A formação em engenharia exige um conjunto de elementos instrumentais de suporte para assegurar a respetiva lecionação. Entre eles, para que se possam conferir com êxito os conhecimentos necessários, é determinante a existência de conteúdos de índole teórico-prática, problemas ou exercícios.
A sua resolução, acompanhada ou não, é fundamental para a eficácia da docência ao nível universitário e, também, para a formação em contínuo no domínio da engenharia.
No domínio dos sistemas de tratamento de água para consumo humano e uso industrial verifica-se, pelo menos nos países de expressão portuguesa, uma clara insuficiência de material de apoio a esta componente de ensino teórico-prática. Os exercícios disponíveis para consulta estão dispersos por diversos livros em língua não portuguesa e não cobrem todos os aspetos que se pretendem consolidar. Os autores entenderam, por isso, que seria de todo o interesse uma sistematização de conhecimentos que contribuísse, com uma linguagem simples e prática, para uma melhor aprendizagem no domínio do projeto e da exploração dos sistemas de tratamento de água. Em complemento, julgaram útil incluir uma componente formativa sobre a aplicação do Sistema Internacional de Unidades.
Lista de Símblos e Abreviaturas
Tratamento de Águas para Consumo Humano e Uso Industrial
1. Coagulação-Floculação
2. Sedimentação/Decantação
3. Filtração
4. Adsorção em Carvão Activado
5. Permuta Iónica
6. Amaciamento por Precipitação Química
7. Desinfecção e Oxidação Química
8. Separação por Membranas
Guia para o Uso do Sistema Internacional de Unidades, SI
9. A Coerência do uso do SI
10. Casos Especiais de Unidades e Medidas de Concentração
11. Exercícios
Bibliografia
Anexo
A.1. Massas Atómicas dos Elementos
A.2. Propriedades Físico-químicas da Água e Constantes de Dissociação do H2 CO3 e HCO3
A.3. Potenciais-padrão de Redução
A.4. Informação Auxiliar de Cálculo
ANTÓNIO GUERREIRO DE BRITO
Universidade de Lisboa - Instituto Superior de Agronomia Engenheiro do Ambiente (UNL/FCT), doutorado em Engenharia Química e Biológica (UMinho) e agregado em Engenharia do Ambiente (UNL/FCT), exerce atividade de docência na área das tecnologias e do planeamento ambiental. Os seus interesses prioritários de investigação são o uso eficiente da água e processos de recuperação de energia e de nutrientes. Em menor grau, tem desenvolvido atividade científica no domínio do planeamento e governação dos recursos hídricos, resultante da experiência na Administração da Região Hidrográfica do Norte (2008-2011)
e na Direção Regional do Ordenamento do Território e dos Recursos Hídricos - Açores (2000-2002).
JOSÉ MARIA MARQUES OLIVEIRA
Universidade do Minho - Departamento de Engenharia Biológica
Engenheiro Biológico (UMinho), doutorado em Engenharia Química e Biológica (UMinho), exerce atividade de docência e investigação na Universidade do Minho, na área da biotecnologia agroalimentar, tendo várias publicações neste domínio, com especial relevo para a influência da tecnologia de vinificação e da matéria-prima na qualidade do produto final. A atividade pedagógica temse centrado sobretudo na temática das tecnologias alimentares, em especial enologia, dos métodos instrumentais de análise e dos serviços industriais, incluindo o tratamento de água. O desenvolvimento de métodos instrumentais de análise para identificação e quantificação de compostos voláteis, por GC e GC-MS, representa outro aspeto relevante do seu trabalho.
JOÃO MONTEIRO PEIXOTO
Universidade do Minho - Departamento de Engenharia Biológica, Engenheiro Biológico (UMinho), doutorado em Engenharia Química e Biológica (UMinho), exerce atividade de docência e investigação na Universidade do Minho, na área da engenharia ambiental, em particular poluição do ar e elementos de engenharia do ambiente, tendo várias publicações neste domínio, com especial incidência nos reatores biológicos para controlo de emissões gasosas.
No contexto pedagógico, além das questões de engenharia ambiental, com relevo para a problemática das energias fósseis/renováveis, os temas a que está mais ligado são a termodinâmica e a poluição do ar. A promoção do uso do sistema internacional de unidades é também uma das suas áreas de intervenção.