São patas calmantes. Contribuem para a melhoria das relações entre os humanos. São os primeiros a ser convocados após terramotos e derrocadas. São capazes de detetar riscos diabéticos e sinais precoces da emergência de um ataque epilético nos humanos. São condecorados e considerados patriotas. São alvo da afeição de líderes políticos, alguns mais recomendáveis do que outros.
São usados como armas de arremesso no debate político. Estudos científicos mostraram que, quando cães e humanos interagem, ambos segregam oxitocina, a hormona do bem-estar. Esta evidência científica ajuda a compreender por que os cães roubam os nossos corações.
Se o leitor se surpreende com tudo isto, mais surpreso ficará com a quantidade cada vez maior de empresas que têm vindo a adotar políticas amigas dos cães. Milionários fotografados ao lado destes adoráveis animais de estimação também são cada vez mais frequentes. Ou seja, os cães estão a entrar na vida das organizações, nem sempre pacificamente!
Este é o tema central, mas não exclusivo, deste livro. Se o leitor é cético relativamente ao tema, os autores também o eram quando começaram a investigá-lo. Portanto, leia este livro e, além de ficar surpreendido, poderá formar a sua própria opinião e, quem sabe, o próximo reforço da sua equipa tenha quatro patas. Há mais humanidade nos cães do que possa parecer.