Trata-se, afinal, de perseguir um fio, histórico e subjetivo, que possa entrelaçar e conferir sentido a experiências diversas em tempos diversos. Eis o desafio narrativo: como expor, compor e problematizar uma indagação que se espraia em várias ordens de experiências individuais e coletivas?
Salete de Almeida Cara
Intensamente motivado e inspirado, então, pela arte e a autobiografia de Chagall, David vai, pouco a pouco, penetrando, não sem resistência, nas esferas do inconsciente e tomando contato com seu “passado presente”. Daí as lágrimas:
“A imprevisibilidade e as transgressões ilógicas, frequentes nos desenhos infantis, estavam ali presentes, representando modos de vida daquela gente e época. Evocavam sentimentos e lembranças de algo nunca vivido, mas presente em meu ser, escondido em arquivos inconscientes. Tomado de súbita pressão explodi em lágrimas que me constrangeram”.
Izidoro Blikstein
Agradecimentos
Prefácio
Izidoro Blikstein
1. Paris, fevereiro de 2013: exposição Entre guerra e paz
2. Chagall e minha vida
3. Migrações
4. Odessa, primavera/verão de 1905
5. Odessa, outubro de 1905
6. Odessa, inverno de 1907
7. Odessa, 1914
8. Odessa, 1917
9. Odessa, 1918-1919: a chegada do comunismo
10. Odessa, 1919-1920: a fuga
11. Lvov, 1921
12. Berlim-Danzig, 1922-1924
13. Cherbourg (França), 1924: a viagem
14. Recife, 1924-1928
15. São Paulo, 1928-
16. Reencontro com o passado
17. Odessa, 2018
Referências
David Léo Levisky
É psicanalista didata pela Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP), especialista em Psicanálise de Crianças e Adolescentes pela IPA e PhD em História Social (USP).
Levisky também é autor dos livros A Vida?... É logo ali e Dicionário de Psicanálise de Casal e Família, ambos publicados pela Editora Blucher.