Intencionalidade, morbilidade, prejuízo económico e alarme social caracterizam as contaminações dos alimentos, que se pretendem prevenir com os sistemas de defesa alimentar ( food defense). O conceito de defesa alimentar surgiu em 2001 e, desde então, as medidas adotadas para cobrir este conceito passaram a integrar a regulamentação e a normalização da proteção dos alimentos a nível mundial, num movimento que Portugal acompanha com atraso. Os requisitos para a prevenção da contaminação intencional de géneros alimentícios na cadeia alimentar, estão atualmente incluídos em vários referenciais certificáveis como a IFS Food, BRC Food e FSSC 22000.
O livro foi escrito com o objetivo de disponibilizar aos profissionais as metodologias adequadas para desenvolver e implementar medidas e planos de defesa alimentar, adaptados a cada realidade organizacional e aplicáveis a toda a cadeia de valor agroalimentar.
Esta segunda edição do livro Food Defense foi atualizada para refletir as alterações entretanto ocorridas nas normas IFS Food, BRC Food e FSSC 22000. Foi ainda ampliada para expandir a aplicação da defesa alimentar à produção primária, através do referencial Global G.A.P.
Prefácio à primeira edição
Prefácio à segunda edição
Lista de Siglas
Glossário
1 Introdução à Defesa Alimentar
1.1. Conceito de defesa alimentar
1.2. Definições de defesa alimentar
1.3. Evolução da defesa alimentar a nível mundial
1.3.1. A realidade dos Estados Unidos
1.3.2. A posição da Organização Mundial de Saúde
1.3.3. O ajustamento dos esquemas de certificação privados
1.3.4. A situação institucional na Europa
1.3.5. A situação em Portugal
1.4. Defesa alimentar no contexto da proteção dos alimentos
1.5. Terrorismo e criminalidade no setor alimentar
1.5.1. Terrorismo alimentar
1.5.2. Crime alimentar
1.6. Casos de contaminação intencional e maliciosa de alimentos
1.7. Perigos e ameaças associados aos alimentos: segurança e defesa alimentar
1.7.1. Perigos para a segurança alimentar
1.7.2. Ameaças à defesa alimentar
1.8. Adoção de sistemas de defesa alimentar
2 Plano de Defesa Alimentar
2.1. Generalidades
2.2. Etapas para o desenvolvimento de um plano de defesa alimentar
2.3. Elementos de um plano de defesa alimentar
2.4. Vulnerabilidades na indústria alimentar
2.4.1. Vulnerabilidades relacionadas com os produtos
2.4.2. Vulnerabilidades relacionadas com as pessoas
2.4.3. Vulnerabilidades relacionadas com as instalações
2.5. Medidas preventivas
3 Metodologias para a Defesa Alimentar
3.1. Novas abordagens à defesa alimentar nos referenciais de segurança alimentar
3.2. Metodologia para avaliação de risco
3.2.1. ORM
3.2.2. HARPC
3.3. Metodologias para avaliação de vulnerabilidades
3.3.1. HACCDP
3.3.2. VACCP
3.3.3. CARVER+Shock
3.4. Metodologia para avaliação de ameaças
3.4.1. TACCP
3.5. Adequação das metodologias às distintas componentes da proteção dos alimentos
3.6. Ferramentas para desenvolver medidas de defesa alimentar
3.6.1. Food Defense Mitigation Strategies Database
3.6.2. Food Defense Risk Mitigation Tool
3.6.3. Food Defense Plan Builder
3.6.4. Food Related Emergency Exercise Bundle (FREE-B)
3.7. Formação e sensibilização do pessoal
3.7.1. Food defense 101 (incluindo o sistema A.L.E.R.T.)
3.7.2. Campanha See something, say something
3.7.3. Employees FIRST4 Normas de Requisitos para Sistemas de Segurança Alimentar
4.1. Defesa alimentar na produção primária
4.1.1. Atividades não abrangidas pela produção primária
4.1.2. Sistema de Gestão da Segurança Alimentar na produção primária
4.1.3. Códigos de boas práticas
4.1.4. GLOBAL G.A.P.
4.2. Integração da defesa alimentar nos sistemas de gestão de segurança alimentar
4.3. BRC Food
4.3.1. Historial
4.3.2. Âmbito
4.3.3. Requisitos
4.3.4. Tipo de auditorias BRC
4.3.5. Processo de certificação
4.3.6. Benefícios da certificação BRC
4.4. IFS Food
4.4.1. Historial
4.4.2. Âmbito
4.4.3. Requisitos
4.4.4. Auditorias IFS
4.4.5. Benefícios da certificação
4.5. FSSC 22000
4.5.1. Historial
4.5.2. Âmbito
4.5.3. Requisitos
4.5.4. Processo de certificação
4.5.5. Benefícios da certificação FSSC
4.6. GLOBAL G.A.P.
4.6.1. Historial
4.6.2. Âmbito
4.6.3. Requisitos
4.6.4. Processo de certificação
4.6.5. Benefícios da certificação GLOBAL G.A.P.
4.7. Defesa alimentar nos referenciais de segurança alimentar
4.7.1. BRC Food
4.7.2. IFS Food
4.7.3. FSSC 22000
4.7.4. GLOBAL G.A.P.
4.8. Comparação entre os requisitos de defesa alimentar nas diferentes normas
5 Adequação das Metodologias aos Requisitos das Normas
5.1. Adequação das metodologias à elaboração do plano de defesa alimentar
5.2. Comparação entre as metodologias para a defesa alimentar
5.3. Adequação das metodologias aos requisitos das normas
5.3.1. BRC Food
5.3.2. IFS Food
5.3.3. FSSC 220000
5.3.4. GLOBAL G.A.P.
5.4. Resposta aos requisitos referentes à defesa alimentar nas normas
Anexos
i. Lista de verificação para a implementação de um plano de defesa alimentar em organizações setor alimentar
ii. Plano de Defesa Alimentar
Bibliografia e Outros Recursos Documentais
a. Referências Bibliográficas
b. Materiais de Apoio à Formação
c. Softwares
Índice de Figuras
Índice de Tabelas
Paula Severino é mestre em engenharia alimentar pelo Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa. Desempenha a sua atividade profissional nas áreas de consultoria, auditoria e formação, em sistemas de gestão da qualidade e da segurança alimentar.
Domingos Almeida é professor de engenharia agronómica e de engenharia alimentar no Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa, com ampla experiência em gestão da investigação, desenvolvimento e inovação no sector agroalimentar, em ambiente académico e empresarial.