Intencionalidade, morbilidade, prejuízo económico e alarme social caracterizam as contaminações dos alimentos, que se pretendem prevenir com os sistemas de defesa alimentar ( food defense). O conceito de defesa alimentar surgiu em 2001 e, desde então, as medidas adotadas para cobrir este conceito passaram a integrar a regulamentação e a normalização da proteção dos alimentos a nível mundial, num movimento que Portugal acompanha com atraso. Os requisitos para a prevenção da contaminação intencional de géneros alimentícios na cadeia alimentar, estão atualmente incluídos em vários referenciais certificáveis como a IFS Food, BRC Food e FSSC 22000.
O livro foi escrito com o objetivo de disponibilizar aos profissionais as metodologias adequadas para desenvolver e implementar medidas e planos de defesa alimentar, adaptados a cada realidade organizacional e aplicáveis a toda a cadeia de valor agroalimentar.
Esta segunda edição do livro Food Defense foi atualizada para refletir as alterações entretanto ocorridas nas normas IFS Food, BRC Food e FSSC 22000. Foi ainda ampliada para expandir a aplicação da defesa alimentar à produção primária, através do referencial Global G.A.P.
Paula Severino
Mestre em engenharia alimentar pelo Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa. Desempenha a sua atividade profissional nas áreas de consultoria, auditoria e formação, em sistemas de gestão da qualidade e da segurança alimentar.
Domingos Almeida
Professor de engenharia agronómica e de engenharia alimentar no Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa, com ampla experiência em gestão da investigação, desenvolvimento e inovação no sector agroalimentar, em ambiente académico e empresarial.