São 45 meses de rápidas recomendações à indústria do vidro de manejo energético das suas fábricas, em função da evolução da realidade.
Ao longo da história o vidro tem demonstrado suas qualidades, seja como uma das embalagens mais antigas, seja como vitrais ou outras aplicações. Diz a lenda que foi descoberto por acaso, sob as fogueiras feitas em praias por navegadores fenícios para aquecimento de suas refeições. Mesmo acidentalmente foi necessário o calor, sinônimo de energia, para a produção do primeiro vidro. Passados seis mil anos, essa conjunção vidro e energia continua válida, tornando a Indústria Vidreira dependente de Óleo, Gás e Energia Elétrica.
Essa relação explica e justifica o cuidado que temos que ter com os custos e garantias de suprimentos de insumos energéticos. "Dentro desse contexto é que a a ABIVIDRO, principalmente nos últimos anos, tem dedicado muito de seus esforços buscando melhorias e questionando o modelo energético vigente, por entender que é uma disputa entre desiguais.
Nessa cruzada encontramos parceiros, como é o caso de Paulo Ludmer, que sempre nos orientou, mantendo-se equilibrado ao fazer suas avaliações, mesmo que às vezes tenha usado tons proféticos apocalípticos. Seu Boletim DECISÃO nesses quase quatro anos de existência, sinalizou para a Indústria Vidreira, caminhos seguros a serem percorridos.
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Paulo Ludmer, paulistano, nascido em 1944, engenheiro, jornalista, professor, artista plástico, músico, escritor e psicodramatista. Autor de vários livros: Línguaçodada, Editora Massao-Ohno, 1994; Perdas e Gulas – Crônicas Elétricas Brasileiras, MM Editora, 1994; Crônicas e Correntes – Armadilhas Elétricas Brasileiras, MM Editora, 1998; Outrarias, Editora Massao-Ohno, 1998; Alcinhas, Editora Massao-Ohno, 2001; e prêmios literários: União Brasil de Escritores, Rio de Janeiro, 1995; Casa da Palavra, 1996; Litteris, 1998; O Capital (Sergipe), 1998.
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