Em 1968, deu-se início às observações hidrológicas na Estação Fixa do Lobito, localizada sensivelmente nas coordenadas de 12º 18´ 36´´ S e 13º 34´ 38´´ e. Surge da necessidade de um amplo e ambicioso programa do Governo Português enquadrado em vários projectos de investigação.
Depois de alguns anos de observações, foram estabelecidas duas grandes estações hidroclimáticas (Estação Quente ou Estação Chuvosa e Estação Fria ou Estação Seca), e outras duas de mais fraca intensidade (Pequena estação Quente e Pequena estação Fria) (MEBPa, 1974), verificando-se que as flutuações térmicas das águas superficiais seguiam as variações térmicas atmosféricas (MEBPa, 1970). Na área da oceanografia, foi dada prioridade ao reconhecimento e caracterização oceanográfica do ambiente marino visando o estudo das condições e processos oceanográficos que condicionam a ocorrência da distribuição e comportamento dos recursos biológicos, dando prioridade ao ambiente físico, químico e biológico.
Homenagem
Dedicatória
Agradecimento
Introdução
CAPÍTULO 1.
CARACTERIZAÇÃO GEO-OCEANOGRAFICA DO LITORAL ANGOLANO
1.1. Caracterização Geo-Oceanografica do litoral angolano e da região de Benguela
1.1.1. Extensão da plataforma, estações e principais características da região litoral de Benguela
1.1.2. Dome de Angola
1.2. Corrente de Angola e Corrente de Benguela
1.2.1. Corrente de Angola
1.2.2. Corrente de Benguela
1.3. Interacção Corrente de Angola–Corrente de Benguela
1.4. Levantamentos hidrográficos realizados em águas da costa angolana
1.4.1. Cruzeiros com navios estrangeiros
1.4.2. Caracterização
1.5. Massas de águas na região de Benguela, suas variações sazonais
CAPÍTULO 2.
VARIABILIDADE TEMPORAL DE LONGO TERMO DOS PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS NA ESTAÇÃO FIXA DO LOBITO
2.1. Variabilidade de longo termo da corrente de superfície, transparência e parâmetros meteorológicos
2.2. Variabilidade temporal de longo termo dos parâmetros físicos da água do mar
2.2.1. Temperatura
2.2.2. Salinidade e densidade (sigma-t)
2.3. Variabilidade temporal de longo termo dos parâmetros químicos
2.3.1. Oxigénio dissolvido e percentagem de saturação
2.3.2. Nutrientes
2.3.2.1. Azoto (NO + NO)
2.3.2.2. Fosfatos (PO)
2.3.2.3. Silicatos (SiO)
2.3.2.4. Razão NO + NO : PO
CAPÍTULO 3.
VARIABILIDADE SAZONAL DOS PARÂMETROS FÍSICOS E QUÍMICOS NA ESTAÇÃO FIXA DO LOBITO
3.1. Variação sazonal da corrente de superfície, transparência e parâmetros meteorológicos
3.1.1. Variabilidade sazonal dos parâmetros físicos da água do mar
3.1.1.1. Temperatura
3.1.1.2. Salinidade
3.1.1.3. Densidade (sigma-t)
3.1.2. Variabilidade sazonal dos parâmetros químicos da água do mar
3.1.2.1. Oxigénio
3.1.2.2. Nutrientes
3.1.3. Variação sazonal dos parâmetros analisados à superfície e no fundo, nas estações quente e fria
3.1.4. Comportamento sazonal de dados de satélite de parâmetros físico-químicos na região da Estação Fixa do Lobito e áreas adjacentes, para o período de 1985–2007
3.1.4.1. Temperatura e clorofila a
CAPÍTULO 4.
DISTRIBUIÇÃO VERTICAL DE PARÂMETROS FÍSICOS E QUÍMICOS
4.1. Distribuição vertical de parâmetros físicos
4.1.1. Temperatura
4.1.2. Salinidade
4.1.3. Sigma-t 51
4.2. Distribuição vertical de parâmetros químicos
4.2.1. Oxigénio
4.2.2. Nutrientes
4.2.2.1. Azoto (NO + NO)
4.2.2.2. Fosfatos (PO)
4.2.2.3. Silicatos (SiO)
4.2.2.4. Razão NO + NO : PO
4.3. Correlação entre parâmetros
4.3.1. Correlação de longo termo e sazonal entre parâmetros físicos e químicos
4.3.2. Correlação sazonal entre parâmetros físico-químicos e os parâmetros meteorológicos
CAPITULO 5.
VARIABILIDADE TEMPORAL DE LONGO TERMO NA ESTAÇÃO FIXA DO LOBITOS
5.1. Variabilidade de longo termo e sazonal da corrente de superfície, transparência e parâmetros meteorológicos
5.2. Variabilidade temporal de longo termo, sazonal e vertical dos parâmetros físico-químicos
5.2.1. Temperatura, salinidade e sigma-t
5.2.1.1. El Niño de Benguela
5.2.1.2. Variabilidade Vertical
5.3. Variabilidade de longo termo, sazonal e vertical do oxigénio e nutrientes em relação aos parâmetros físicos
5.3.1. Oxigénio
5.3.2. Nutrientes
Conclusão
Bibliografia
Anexos
Enoque Canganjo Vasco nasceu a 19 de março de 1966, no município do Kuito, província do Bié. É Investigador Assistente no Instituto Nacional de Investigação Pesqueira de Angola. Doutorando em Ciências, Tecnologia e Gestão do Mar - Programa Doutoral Do*Mar, Universidade de Aveiro - Portugal e Universidade de Vigo – Espanha. É mestre em Oceanografia pela Universidade do Algarve, Portugal e licenciado em Geografia pela Universidade Agostinho Neto. Conclui o ensino médio na República de Cuba, especialidade de Biologia Marinha, em 1988 e começou a trabalhar nesse mesmo ano no Instituto Nacional de Investigação Pesqueira, em Luanda. Em 1989 foi transferido para a província de Benguela, onde é investigador no Centro Regional de Investigação Pesqueira, no Lobito. É responsável pelo Programa de Monitorização e Investigação da Oceanografia, assegurando entre outras tarefas, o seguimento da Estação Fixa do Lobito, um dos mais antigos programas de investigação Oceanográfica da costa Oeste da Africa Sub-Sahariana. tem participado em múltiplos cruzeiros de investigação oceanográfica, nacionais e internacionais, no âmbito do Programa Nacional de Prospecção de Recursos Marinhos Vivos e Ambiente dos Ecossistemas Aquáticos.