Esta revisão, há muito solicitada, do conhecido livro Caderno de projetos de telhados em estruturas de madeira, do falecido Professor Antonio Moliterno, mantém as características básicas do original. Trata-se de um texto prático que objetiva auxiliar o engenheiro ou arquiteto, bem como os estudantes dessas áreas, no projeto e cálculo de tais estruturas. Para tanto, além da linguagem e apresentação didáticas, incluiu-se um grande número de figuras que detalham os copiosos exemplos dados. As revisões, em geral, foram realizadas em razão das alterações ocorridas nas Normas Brasileiras ao longo do tempo decorrido desde a primeira edição até a atual. Assim, a principal mudança é a da filosofia de cálculo por tensões admissíveis do original para o procedimento de Estados Limites, previsto pela atual NBR 7190 de projeto de estruturas de madeira. Também a norma de esforços devidos ao vento mudou, e assim, foi necessário adaptar o texto à NBR 6123. Da distância temporal que nos separa dos primeiros escritos deste livro, verifica-se que os programas computacionais de cálculo estrutural são imprescindíveis, tornando obsoletos os engenhosos métodos gráficos de outrora, eliminados desta edição, assim como outros elementos datados, por exemplo, tabelas de funções trigonométricas etc. Julgou-se também importante mudar as unidades antes utilizadas para adequá-las conforme as dispostas no Sistema Internacional (SI), que são oficiais no Brasil.
O resultado final é uma ferramenta atualizada e de fácil uso, seja por profissionais especializados, seja por estudantes, que se deparem com a necessidade de conceber e dimensionar, bem como de verificar telhados em estruturas de madeira. Além disso, pode ser utilizada parcialmente no que diz respeito a outros tipos de estruturas de madeira e de telhados em estruturas de outros materiais.
1 - Introdução
1.1. Notação e sistema de unidades
1.2. Terminologia
1.2.1. Terminologia dos construtores
1.2.2. Terminologia estrutural
1.3. Madeiras empregadas
1.3.1. Madeira serrada
1.3.2. Madeira laminada e colada
2 - Cargas nas estruturas
2.1. Carga permanente
2.1.1. Carga equivalente em projeção horizontal
2.1.2. Peso próprio das estruturas
2.2. Efeito do vento sobre estruturas de madeira
2.2.1. Cargas estáticas equivalentes da norma
2.2.2. Fatores que afetam a velocidade característica
2.2.3. Coeficientes de pressão, de forma e de arrasto
3 - Estática das estruturas planas
3.1. Treliças isostáticas
3.2. Estaticidade
3.2.1. Quadros rijos
3.2.2. Treliça hipostática
3.2.3. Resumo - treliças planas
3.3. Esquemas de treliças isostáticas
3.4. Cálculo dos esforços nas barras
3.4.1. Hipóteses fundamentais
3.4.2. Métodos de cálculo
3.5. Treliças associadas e contraventamentos
4 - Verificação de dimensionamento de estruturas de madeira
4.1. Ações e segurança nas estruturas de madeira
4.1.1. Definições
4.1.2 Condições gerais
4.1.3. Condições específicas
4.2. Resistências
4.2.1. Resistência dos materiais
4.2.2. Valores representativos
4.2.3. Valores de cálculo
4.2.4. Particularidades para estruturas de madeira
4.3. Verificação de resistência de peças de madeira
4.3.1. Solicitações normais
4.3.2. Solicitações tangenciais
4.3.3. Estabilidade
4.3.4. Estado limite de deformação excessiva
4.4. Ligações
4.4.1. Ligações com pinos metálicos (pregos e parafusos)
4.4.2. Ligações com cavilhas de madeira
4.4.3. Ligações com conectores
4.4.4. Espaçamento entre elementos de ligação
4.4.5. Ligações excêntricas por pinos
5 - Estruturas de madeira para telhados
5.1. 1.º Caso - Estruturas para coberturas residenciais
5.1.1. Tesoura Howe
5.1.2. Tesoura Fink
5.1.3. Vigas armadas de alma cheia
5.1.4. Estrutura pontaletada
5.1.5. Estrutura em arco invertido (telhado com quebra em rabo de pato)
5.2. 2.º Caso - Estruturas para cobertura de galpões industriais, cinemas e quadras de esportes
5.2.1. Viga em treliça
5.2.2. Estrutura tipo Shed
5.2.3. Estruturas com balanço
5.2.4. Estrutura com banzo curvo - viga ou trave Bowstring
5.2.5. Considerações gerais do projeto e da execução
5.2.6. Contraventamento de tesouras
5.2.7. Espigão
5.2.8. Normas de segurança no transporte e içamento de treliças
5.3. Pórticos
5.3.1. Contraventamento de pórticos
5.4. Arcos
5.5. 3.º Caso - Coberturas especiais
5.6. Estabilidade lateral de treliças planas, pórticos e arcos
5.6.1. Treliças
5.6.2. Pórticos e arcos
5.6.3. Flambagem longitudinal de arcos
5.6.4. Treliças pré-fabricadas6 - Projetos
6.1. Projeto da armação de um telhado para coberturas com telhas cerâmicas
6.1.1. Dados
6.1.2. Esquema estrutural e especificações
6.1.3. Projeto da armação
6.2. Projeto da armação de um telhado para coberturas com chapas onduladas de fribocimento
6.2.1. Dados
6.2.2. Especificações
6.2.3. Projeto da cobertura
6.2.4. Anteprojeto da tesoura
6.2.5. Projeto da tesoura
6.2.6. Projeto das terças
6.2.7. Cálculo das tesouras - forças concentradas nos nós
6.2.8. Cálculo das tesouras - esforços solicitantes nas barras
6.2.9. Cálculo das tesouras - verificação das barras
6.3. Projeto de um arco de alma cheia
6.3.1. Considerações preliminares
6.3.2. Cálculo estático dos arcos
6.3.3. Projeto de um arco biarticulado de alma cheia
6.4. Tesoura sobre três apoios
6.5. Projeto de uma cobertura para abrigo de automóvel
6.5.1. Dados
6.5.2. Verificação das vigas principais de cobertura (6 x 40 cm)
7 Forros (tarugamento)
7.1. Forros de madeira
7.2. Forro de placas pré-fabricadas
7.3. Apoio do tarugamento nas tesouras
Princípios e critérios do Conselho de Manejo Florestal (FSC)
Princípio 1: Obediência às leis e aos princípios do FSC
Princípio 2: Responsabilidade e direitos de posse e uso da terra
Princípio 3: Direitos dos povos indígenas
Princípio 4: Relações comunitárias e direitos dos trabalhadores
Princípio 5: Benefícios da floresta
Princípio 6: Impacto ambiental
Princípio 7: Plano de manejo
Princípio 8: Monitoramento e avaliação
Princípio 9: Manutenção de florestas de alto valor de conservação
Princípio 10: Plantações
Referências bibliográficas
Conteúdo
Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Mackenzie (1970), mestrado em Engenharia Civil pela Universidade de São Paulo (1984), doutorado em Engenharia Civil pela Universidade de São Paulo (1990) e Livre-docência pela Universidade de São Paulo (1996). Fez pós-doutorado no Department of Engineering Science and Mechanics do Virginia Polytechnic Institute and State University, nos EUA (1993/94).
Também realizou estágio de pós-doutorado no Instituto Superior Técnico de Lisboa, Portugal (2002). Tem experiência nas áreas de Engenharia Civil e Mecânica, com ênfase em Estruturas, atuando principalmente nos seguintes temas:
Dinâmica Não Linear, Dinâmica das Estruturas, Motores Não Ideais, Análise Dinâmica Experimental de Estruturas e Controle de Vibrações.
É, atualmente, Professor Titular de Estruturas Aeroespaciais na UFABC. É bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq, nível 1C.