A emergência da sociedade da informação e do conhecimento e a globalização económica e social que dela decorreu, mudaram o quadro em que hoje se têm que gerir as organizações. Este quadro caracteriza-se pela velocidade nos processos de mudança e pela complexidade de contexto, novos referenciais das dinâmicas que determinam o sucesso ou o insucesso da gestão.
Esta obra propõe um novo e potente suporte para a gestão consistente da mudança. Cruzando o desenho conceptual desenvolvido com base numa profunda observação prática do real e a validação científica do modelo gerado, pretende-se disponibilizar às organizações e aos seus gestores uma ferramenta útil de criação de valor e de acção em contexto complexo. Esta ferramenta conceptual, testada e validada no quadro da actividade bancária, procura ajudar as empresas a gerir o choque tecnológico a que estão sujeitas, ou seja, a adaptarem-se e a tirarem partido da mudança induzida pela adopção voluntária ou involuntária de novas tecnologias e de novos modelos funcionais, orgânicos ou de transformação.
A Europa e Portugal necessitam de um novo Urbanismo social e empresarial que combine a competitividade económica com a aposta no capital intelectual e nas pessoas como fontes e destinatários da riqueza criada. Este livro é um referencial inspirador para os protagonistas da mudança, ajudando a definir arquitecturas viáveis e facilitadoras da boa decisão e da boa gestão.
[resumido]
CAPÍTULO 1
A ECONOMIA, AS ORGANIZAÇÕES
E AS TECNOLOGIAS
1. OS PARADIGMAS ECONÓMICOS (INDUTORES DE MUDANÇA)
1.1. Economia em rede
1.2. Estruturas inter-organizacionais
1.3. Complexidade
1.4. Virtualidade e intangibilidade
1.5. Criação de valor
1.6. Convergência
1.7. Interactividade
1.8. Valores nos compromissos económicos
2. OS DESAFIOS ORGANIZACIONAIS
2.1. Relacional (vertente organização)
2.2. Urbanidade (vertente estrutura)
2.3. Flexibilidade (vertente norma)
2.4. Ubiquidade (vertente espaço e tempo)
2.5. Informação/conhecimento (vertente produtos e serviços)
2.6. Referenciais de actividade (vertente lógica)
2.7. Pontos de ancoragem (vertente ordem)
2.8. Real-time (vertente funcionamento)
2.9. Ética (vertente contrato)
CAPÍTULO 2
URBANISMO ORGANIZACIONAL
– NOVO INSTRUMENTO DE GESTÃO
1. O URBANISMO COMO RESPOSTA
1.1. O pragmatismo do urbanismo civil
1.2. A analogia entre o urbanismo civil e o urbanismo organizacional
1.3. Arquitectura versus urbanismo dos sistemas de informação
1.4. Urbanismo organizacional – elementos de referência
1.5. Semântica
CAPÍTULO 3
FORMULAÇÃO DO MODELO CONCEPTUAL
DE RESPOSTA
1. METAVISÃO – MODELO DIRECTOR PARA A ABORDAGEM URBANÍSTICA ORGANIZACIONAL
1.1. Visão
1.2. Task force
1.3. Factores críticos de sucesso
1.4. Urbanismo organizacional
1.5. Arquitectura
1.6. Gap SI/TIC
1.7. Plano de migração
2. MODELO DE ALINHAMENTO RELACIONAL
– MODELO DE PORMENOR DO URBANISMO ORGANIZACIONAL
CAPÍTULO 4
O URBANISMO ORGANIZACIONAL
NA DISTRIBUIÇÃO BANCÁRIA
1. CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO DE APLICAÇÃO
1.1. A Internet e a actividade bancária
1.2. A nova distribuição bancária
2. O URBANISMO ORGANIZACIONAL NO CANAL INTERNET BANKING PARTICULARES
2.1. O modelo do urbanismo organizacional
Carlos Zorrinho
47 anos, Doutor em Gestão da Informação, Professor Catedrático do Departamento de Gestão da Universidade de Évora, desempenha actualmente as funções de Coordenador Nacional da Estratégia de Lisboa do Plano Tecnológico.
Pedro Anunciação
39 anos, Doutor em Gestão, Professor Adjuntos do Departamento de Sistmas de Informação da Escola Superior de Ciências Empresariais do Instituto Politécnico de Setúbal, desempenha actualmente as funções de Presidente do Concelho Científico na respectivs escola.