Portugal necessita de inverter o seu rumo: afastar-se do seu actual modelo continental e adoptar o insular.
1. Não há um, mas dois modelos farmacêuticos europeus. Com casos intermédios. Os dois modelos extremos são
1.1 O continental, napoleónico;
1.2 O insular, anglosaxónico.
2. As diferenças repeitam ao grau de:
2.1 - equilíbrio (por oposição ao enfoque predominante no preço/custo);
2.2 - estabilidade (das suas políticas);
2.3 - e liberdade (que conferem às empresas do sector).
3. Devido a 2.1; 2.2; e 2.3, os resultados obtidos são diametralmente opostos em termos de:
3.1 Controlo dos gastos públicos farmacêuticos (ambulatórios e hospitalares);
3.2 Interesse dos utentes (custo e acesso);
3.3 Indústria e economia;
3.4 Esforço dos contribuintes (peso da máquina administrativa e custo da saúde não farmacêutica)
4. Em consequência, Portugal necessita de inverter o seu rumo: afastar-se do seu actual modelo continental e adoptar o insular.