Na atual economia do conhecimento, o conceito de capital humano tornou-se tão importante quanto o conceito de capital económico. De facto, vivemos uma época em que o verdadeiro «talento» acaba por ser, muitas vezes, mais escasso do que o capital monetário. Para lidar com tal escassez, muitas empresas viram-se para o potencial dos jovens recém-diplomados. No entanto, e apesar dos seus elevados conhecimentos, muitos apresentam lacunas ao nível de competências comportamentais, fator que prolonga as suas curvas de aprendizagem e que exige um maior investimento por parte dos seus futuros empregadores, os quais procuram um retorno quase imediato.
Mas será possível diminuir essas lacunas? Poderão os estudantes universitários obter uma componente «extra» que os distinga dos demais? É na resposta a esta questão que se dedica a presente obra.
Paulo Leitão
É mestre em psicologia organizacional e pós-graduado em digital enterprise management. Iniciou a sua carreira profissional em 2014, tendo desenvolvido a mesma com especial ênfase ao nível da consultoria organizacional nas áreas de talent acquisition & development.
Investigador independente, interessa-se pela aplicabilidade das teorias da complexidade e do caos às realidades organizacionais e pela utilidade das competências enquanto suporte à tomada de decisão em contextos de recrutamento e seleção.