As expectativas de conforto térmico em ambientes interiores de edifícios têm sofrido alterações significativas na última década em Portugal, por um lado induzidas pela
generalização do uso de sistemas de climatização artificial nos espaços de trabalho e públicos e, por outro lado pela alteração, justificada ou não, dos padrões de conforto
requeridos.
O presente trabalho de investigação pretende avaliar as condições, quer ambientais (objectivas) quer psicossociais (subjectivas), de conforto térmico em ambientes interiores, e desenvolver um modelo adaptativo que caracterize e defina as condições de conforto térmico para edifícios em Portugal.
Nesse sentido foi realizado um conjunto significativo de estudos de campo em edifícios de serviços (ensino e escritórios) e edifícios residenciais (convencionais e lares de
idosos). Estes estudos de campo consistiram na medição de vários parâmetros ambientais (interiores e exteriores) e na aplicação de questionários aos utentes dos espaços analisados.
Com base nos resultados obtidos no presente estudo foi desenvolvido um modelo adaptativo que caracterize as condições aceitáveis de conforto térmico para edifícios no nosso País, tendo em conta o clima e as características sociais e culturais da população portuguesa, e que se espera possa permitir, num futuro próximo, o desenvolvimento de uma regulamentação energética mais sustentável e adaptada à realidade nacional.
Capítulo 1. CONFORTO TÉRMICO
1.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
1.2. EQUILÍBRIO TÉRMICO
1.3. PARÂMETROS QUE INFLUENCIAM O CONFORTO TÉRMICO
1.3.1. PARÂMETROS FÍSICOS
1.3.2. PARÂMETROS SUBJECTIVOS
Capítulo 2. AVALIAÇÃO DO CONFORTO TÉRMICO
2.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
2.2. ESCALAS DE PERCEPÇÃO TÉRMICA
2.2.1. ASPECTOS SEMÂNTICOS DO CONFORTO TÉRMICO
2.2.2. ESCALAS ADOPTADAS
2.3. ÍNDICES TÉRMICOS
2.3.1. ÍNDICES EMPÍRICOS
2.3.2. ÍNDICES ANALÍTICOS
2.4. CONFORTO TÉRMICO ADAPTATIVO
2.4.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
2.4.2. ADAPTAÇÃO TÉRMICA
2.4.3. ESTUDOS MAIS RELEVANTES
2.5. PADRÕES DE CONFORTO TÉRMICO
2.5.1. NORMALIZAÇÃO
2.5.2. REGULAMENTAÇÃO
Capítulo 3. METODOLOGIA DO ESTUDO
3.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
3.2. ESTUDO DE CAMPO
3.2.1. AMOSTRA EM ESTUDO
3.2.2. PARÂMETROS AMBIENTAIS
3.2.3. PARÂMETROS INDIVIDUAIS
3.2.4. PARÂMETROS SUBJECTIVOS
3.2.5. INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR
3.3. ORGANIZAÇÃO DOS DADOS E MÉTODOS DE ANÁLISE
3.3.1. BASES DE DADOS
3.3.2. ANÁLISE ESTATÍSTICA
Capítulo 4. TRATAMENTO DE DADOS E ANÁLISE DOS RESULTADOS
4.1. TEMPERATURA E PERCEPÇÃO TÉRMICA
4.1.1. TEMPERATURAS INTERIOR E EXTERIOR
4.1.2. PERCEPÇÃO TÉRMICA DOS UTENTES
4.2. ADAPTAÇÃO TÉRMICA
4.2.1. REPRESENTAÇÕES DE CONFORTO TÉRMICO
4.2.2. PRÁTICAS DE CONFORTO TÉRMICO
4.2.3. CONTROLO SOBRE O AMBIENTE TÉRMICO4.2.4. COMPORTAMENTO ADAPTATIVO
Capítulo 5. DESENVOLVIMENTO DE UM MODELO ADAPTATIVO DE CONFORTO TÉRMICO PARA PORTUGAL
5.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
5.2. MODELO ADAPTATIVO DE CONFORTO TÉRMICO PROPOSTO
CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS FUTURAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXO I. CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS EDIFÍCIOS ESTUDADOS
I.1 Serviços convencionais (escritórios)
I.2 Serviços (ensino)
I.3 Residenciais especiais (lar de idosos)
I.4 Residenciais convencionais (habitação)
ANEXO II. CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS ESPAÇOS ESTUDADOS E RESULTADOS DOS LEVANTAMENTOS EFECTUADOS
II.1 Serviços convencionais (escritórios)
II.2 Serviços (ensino)
II.3 Residenciais especiais (lar de idosos)
II.4 Residenciais convencionais (habitação)
ANEXO III. INQUÉRITOS APLICADOS AOS UTENTES DOS ESPAÇOS EM ESTUDO
III.1 Residenciais e Serviços convencionais (1ª vez)
III.2 Serviços de ensino (1ª vez)
III.3 Geral (2ª vez no mesmo dia)
III.4 Geral (2ª vez numa estação diferente)
ANEXO IV. INSTRUMENTAÇÃO
ANEXO V. CODIFICAÇÃO DAS VARIÁVEIS DAS BASES DE DADOS
ANEXO VI. SENSAÇÕES E PREFERÊNCIAS
TÉRMICAS DOS INQUIRIDOS
Luís Matias