Será que a arte da guerra e a sedução andam de mãos dadas? Sim, apesar de a segunda evitar recorrer à violência. Ao defender a vitória sem chegar ao ponto de combater, atingindo o espírito do adversário e adaptando-se às circunstâncias, Sun Tzu incita a uma sedução entendida como estratégia relacional. Recuperando os treze capítulos do tratado chinês, o autor propõe um comentário sobre o mesmo e pistas de reflexão inéditas. Retira do texto de Sun Tzu soluções originais para seduzir tanto no trabalho como na esfera privada. Os conselhos outrora destinados ao general no sentido de derrotar o exército inimigo transformam-se em subtis manobras de atenção por parte de quem deseja seduzir nos dias de hoje, com economia e elegância. A sedução é uma preocupação universal, e as suas modalidades são infinitas. Este livro dá conta desta diversidade através de exemplos multiculturais saídos do jogo de go, do aikido ou da tourada. Irá interessar a políticos, gestores e, de forma mais lata, a qualquer pessoa que procure estabelecer relações dinâmicas e harmoniosas na sua vida profissional ou pessoal.
Pierre Fayard
Aïkidoka e professor na Universidade de Poitiers (França), Pierre Fayard é membro fundador do Núcleo de Inteligência Económica do Instituto da Comunicação e das Tecnologias Numéricas.
As suas pesquisas incidem sobre a abordagem comparada das culturas da estratégia. Actualmente é director do Centro franco-brasileirode Documentação Técnica e Científica (CENDOTEC), em São Paulo (Brasil).