Vários aspetos são patentes quando observamos todo o quadro de vida do Risco, a sua produção, os projetos e obras:
- o sentido de uma metodologia de abrangência, a par de uma prática de grande escala na conceção e produção da arquitetura, desenho urbano, planeamento e urbanismo. Destacam-se os aspetos culturais, na relação com o tema da prática dos grandes ateliers modernos em Portugal;
- o carácter multidisciplinar presente ao longo da evolução do atelier - na pesquisa, no desenho, na linguagem - registado e patente ao longo dos projetos concretizados, no período da produção apresentada;
- o processo da construção gradual de uma imagem de marca, traduzida em modos de conceção, em tipologias de projeto e obra, na linha dos ateliers internacionais do nosso tempo;
- a possível e operativa seriação de soluções e tipologias de conceção e desenho que sustentam os desígnios atrás referidos;
- finalmente, o desenvolvimento de uma personalidade própria de atelier, assente num grupo estável e afirmado de conceção e criação, com um carácter identificável