As estruturas das edificações devem ser verificadas para a situação de incêndio por exigência de legislação estadual ou pelo Código de Defesa do Consumidor.
O autor dedica-se a pesquisar esse assunto há mais de 20 anos e reconhece a pouca difusão que o tema tem no meio técnico. Em vista disso e aproveitando-se da recém-publicada norma brasileira sobre projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio, resolveu contribuir com o engenheiro de estruturas escrevendo este livro.
Com base principalmente na norma brasileira ABNT NBR 15200:2012, nas Instruções Técnicas do CBPMESP e na norma europeia Eurocode 2 parte 1.2, discorreu-se sobre diversos tópicos de interesse para o correto projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio.
No capítulo 1, apresentam-se alguns incêndios históricos e sua influência na legislação brasileira. No capítulo 2, discorre-se sobre a segurança contra incêndio nas edificações e os principais aspectos que interferem na segurança das estruturas. Os capítulos 3 e 4 são dedicados à modelagem simplificada do incêndio e ao comportamento dos materiais a altas temperaturas. Nos capítulos 5 e 6, apresenta-se a forma de se determinar ações e resistências na situação excepcional de um incêndio e o tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF). Seguem-se nos capítulos 7 a 9 os métodos simplificados e normatizados para o dimensionamento de lajes, vigas e pilares em incêndio. No capítulo 10, divulgam-se ferramentas para dimensionamento, alternativas às detalhadas na norma brasileira. No capítulo 11, incluem-se alguns exemplos de aplicação. Os anexos compreendem informações complementares aos capítulos do corpo principal do livro, alguns subsídios para pesquisadores e incluem-se dados para o dimensionamento de concreto de alta resistência conforme norma europeia.
1 Introdução
1.1 Incêndios históricos
1.2 Legislação e normatização brasileiras
1.3 Estruturas em incêndio
2 Segurança contra incêndio
2.1 Considerações gerais
2.2 Compartimentação
2.2.1 Isolamento de risco
2.3 Resistência ao fogo
2.4 Proteção ativa
3 O incêndio
3.1 Introdução
3.2 Incêndio-padrão
4 Comportamento dos materiais estruturais
4.1 Concreto
4.1.1 Resistência à compressão do concreto a altas temperaturas
4.1.2 Alongamento
4.1.3 Calor específico
4.1.4 Condutividade térmica
4.1.5 Densidade
4.2 Aço
4.2.1 Resistência ao escoamento do aço e módulo de elasticidade de armadura passiva a altas temperaturas
4.2.2 Resistência ao escoamento do aço e módulo de elasticidade de armadura ativa a altas temperaturas
4.2.3 Diagramas tensão-deformação dos aços
4.3 Resfriamento e pós-incêndio
5 Segurança das estruturas em situação de incêndio
5.1 Edifícios de baixo risco à vida
5.2 Ações e segurança
5.2.1 Determinação dos esforços solicitantes
5.2.2 Determinação dos esforços resistentes
6 Tempo requerido de resistência ao fogo
6.1 Método tabular
6.2 Redutor de TRRF (método do tempo equivalente)
7 Dimensionamento de vigas de concreto
7.1 Método tabular para dimensionamento
7.1.1 Vigas biapoiadas
7.1.2 Vigas contínuas e redistribuição de momentos
7.1.2.1 Armaduras negativas
7.1.3 Armaduras de canto
7.1.4 Redução de c1
7.1.5 Armaduras em várias camadas
7.1.6 Vigas com largura variável
7.1.7 Armaduras ativas
7.1.8 Revestimento
7.2 Métodos alternativos
8 Dimensionamento de lajes de concreto
8.1 Método tabular para dimensionamento
8.2 Métodos alternativos
9 Dimensionamento de pilares de concreto
9.1 Método analítico para a determinação do tempo de resistência ao fogo de pilares
9.2 Método tabular geral para dimensionamento de pilares retangulares ou circulares
9.3 Outras situações de pilares e tirantes
10 Métodos alternativos de dimensionamento
10.1 Métodos avançados
10.2 Métodos simplificados
10.3 Lajes
10.3.1 Lajes maciças
10.3.2 Lajes nervuradas
10.3.2.1 Lajes nervuradas à temperatura ambiente
10.3.2.2 Lajes nervuradas em situação de incêndio
10.4 Vigas
10.5 Pilares
11 Exemplos de aplicação
Anexo A Classificação das edificações e áreas de risco quanto à ocupação
Anexo B Cargas de incêndio específicas (ABNT NBR 14432:2001)
Anexo C Incêndio natural compartimentado – curvas paramétricas
Anexo D Interação entre elementos estruturais
Anexo E Método gráfico para dimensionamento de vigas de concreto armado
Anexo F Isotermas de seções transversais de pilares sujeitas ao incêndio-padrão nas quatro faces
Anexo G Concreto de alta resistência (CAR)
Referências bibliográficas