Este livro apresenta-se como um recurso didático para que se possa (re)pensar o treino de futebol em múltiplos contextos. As perspetivas dos autores, sob pressupostos distintos e cunhos diferenciados, permitem um olhar abrangente e fundamentado sobre o treino de futebol, a periodização, o planeamento e a programação. Considerando que, em muitos casos, apenas se considera a existência de uma ontologia, este livro pode servir para que o leitor esteja predisposto para a pluralidade ontológica necessária por forma a que se entenda um fenómeno como o Futebol de forma concertada. A prevalência de violência ontológica e, também, epistemológica, no estudo sobre e do futebol tem, sem dúvida, colocado entraves à mudança e existência de novas abordagens que contrariem modismos, validações conceptuais desadequadas e nichos ideológicos de radicalismo evidente. O objetivo é que o leitor possa encontrar neste livro oportunidades para o pensamento divergente e para equacionar novas práticas, respeitando as ontologias e epistemologias em causa.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
1. A FISIOLOGIA COMO PONTO DE PARTIDA
1.1. Exigências fisiológicas no futebol: implicações para a periodização
Duarte Neto e Miguel França
1.1.1. Exigências fisiológicas do jogo de futebol
1.1.2. Avaliação da aptidão física em jogadores de futebol
1.1.3. Protocolos de testes de avaliação da aptidão física em jogadores de futebol
1.1.3.1. YoYo Intermitent Recovery Test
1.1.3.2. 30-15 Intermittent Fitness Test (30-15 IFT)
1.1.3.3. Single Leg Hip Bridge (SLHB)
1.1.3.4. Força Máxima (RM)
1.1.3.5. Change of Direction (COD) – 505 COD Test
1.1.3.6. Salto Vertical com Contramovimento - Countermovement Jump (CMJ)
1.1.3.7. Gestão da “carga” no futebol
1.1.3.8. Carga externa
1.1.3.9. Carga interna
Referências
2. PERSPETIVAS CENTRADAS NA RECONFIGURAÇÃO DA VISÃO TRADICIONAL DE PERIODIZAÇÃO: RELATOS DE EXPERIÊNCIAS DE TREINADORES
2.1. Conceptualização do treino e do jogo: como podemos entendê-los?
Sérgio Ferreira
2.1.1. O jogo pré-existe à ideia que se tem dele
2.1.2. Partir sempre do que somos para o que queremos ser
2.1.3. O Morfociclo
2.1.4. Pontos de síntese
2.2. Da conceção à operacionalização do morfociclo
Luís Pinto
2.2.1. Criar uma intenção
2.2.1.1. Vantagem qualitativa
2.2.1.2. Vantagem sinérgica
2.2.1.3. Vantagem espacial
2.2.2. Ideia, preparação e operacionalização do treino
2.2.2.1. Ideia
2.2.2.2. Organização ofensiva
2.2.2.3. Transição defensiva
2.2.2.4. Organização defensiva
2.2.2.5. Transição ofensiva
2.2.3. Propostas de operacionalização
2.2.4. Preparação para um jogo
2.2.5. Operacionalização
2.2.6. Conclusão
Referências
3. UMA PERSPETIVA CENTRADA NA CONCEÇÃO E OPERACIONALIZAÇÃO DO MODELO DE JOGO: DA INVESTIGAÇÃO À PRÁTICA
3.1. Construção do Modelo de Jogo: Do Plano à Implementação
Diogo Coutinho, Bruno Gonçalves, Sara Santos, Gil Couto, Victor Maçãs & Bruno Travassos
3.1.1. Construção e implementação do modelo de jogo: da teoria à prática
3.1.2. Fatores que afetam a construção do modelo de jogo
3.1.3. Construção do modelo de jogo – exemplo prático
3.1.4. Tomada de decisão: o papel do meio-ambiente
3.1.5. Constrangimentos e a manipulação de tarefas
3.1.6. O microciclo de treino e a periodização dos conteúdos
3.1.7. Conclusão
Referências
CONSIDERAÇÕES FINAIS
ÍNDICE DE FIGURAS E TABELAS
Fernando Santos
Professor adjunto na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto, bem como coordenador do curso de Licenciatura em Desporto e da Unidade Técnico-Científica de Desporto. Adicionalmente, é responsável pela unidade curricular de Futebol do curso de Licenciatura em Desporto na mesma instituição e investigador integrado no Centro de Investigação e Inovação em Educação (inED).
Paulo Pereira
Professor coordenador na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto, bem como Presidente do Instituto Politécnico do Porto. É investigador integrado no Centro de Investigação e Inovação em Educação (inED).