Para não perderem mercado, as empresas buscam aumentar sua produtividade com qualidade, ao mesmo tempo em que procuram racionalizar os custos. E um dos caminhos para se atingir essas metas está na substituição de peças metálicas por outras, construídas com plásticos de engenharia. Justamente por isso é que os plásticos de engenharia vêm ganhando cada vez mais espaço.
Reconhecidos por sua longa e diversificada vivência na pesquisa e desenvolvimento de tecnologia de negócios no mercado de Plásticos de Engenharia, os autores combinaram as experiências em suas disciplinas para compor uma obra singular, que apresenta, ao longo dos seus capítulos, um balanço sempre dosado de elementos técnicos com dados de mercado. Esse ponto, raramente atingido em obras com temas similares, tanto no Brasil quanto no exterior, diferenciam o trabalho ao fixar o interesse do leitor nas intrincadas estruturas moleculares das resinas de engenharia, sem abrir mão do prazer da leitura, ao apresentar exemplos práticos de utilização, tangíveis no dia-a-dia do consumidor.
Conhecer esse material é de primordial importância para os técnicos, engenheiros, supervisores, gerentes de empresas de transformação de plásticos, assistentes técnicos, pessoas relacionadas com vendas e ainda os compradores, pois a cada dia será mais comum a tarefa de escolher um ou outro desses materiais.
Este livro é dirigido também para alunos de escolas técnicas do plástico, para graduandos ou pós-graduandos em faculdades e universidades que possuem cursos na área da tecnologia dos plásticos em seu currículo. Com farta ilustração, eles encontrarão nesta obra explicações para conceitos complexos. E terão em mãos um manual completo para criar peças e aprofundar conhecimentos sobre plásticos de engenharia.
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[Resumido]
1 - Plásticos de engenharia
1.1 - Introdução
2 - Polietileno de ultra-alto peso molecular – PEUAPM
2.1 - Introdução
2.2 - Características
2.3 - Propriedades
2.4 - Aplicações
2.5 - Métodos de transformação do PEUAPM
2.5.2 - Extrusão Ram
3 - Estirênicos
3.1 - Copolímeros de estireno
3.2 - Obtenção dos monômeros
4 - Poliacetal
4.1 - Introdução
4.2 - Histórico 68
4.3 - Obtenção do monômero
4.4 - Produção do polímero
4.5 - Estrutura molecular
4.6 - Tipos comerciais
4.7 - Propriedades dos poliacetais
5 - Poliamida 6 e Poliamida 6.6
5.1 - Introdução
5.2 - Histórico
5.3 - Vantagens e desvantagens das PA
5.4 - Tipos de poliamida
5.5 - Polimerização das poliamidas 6 e 6.6
5.6 - Relação estrutura e propriedades
5.7 - Propriedades características
5.8 - Característica térmica das poliamidas
5.9 - Características elétricas
5.10 - Resistência química das poliamidas 6 e 6.6
5.11 - Compostos e compósitos com náilon
5.12 - Aditivos
5.13 - Copolímeros 6.6/6; 6/6.6
6 - Poliamidas aromáticas
6.1 - Histórico
6.2 - Nomenclatura
6.3 - Estrutura
6.4 - Propriedades
6.5 - Principais poliaramidas no mercado
6.6 - Aplicações gerais
7 – Policarbonato
7.1 - Introdução
7.2 - Histórico
7.3 - Obtenção
7.4 - Relação entre estrutura e propriedades
7.5 - Processamento do policarbonato
7.6 – Aplicações
8 - Poliésteres e copoliésteres especiais
8.1 - Introdução
8.2 - Histórico
8.3 - Processo de obtenção
8.4 - Estrutura molecular
8.5 - Principais características e propriedades do PET
8.6 - Processamento do PET
8.7 - Processos de moldagem do PET
8.8 - Propriedades
8.9 - Massa molar
8.10 - Cristalinidade
8.11 - Morfologia x características
8.12 - Propriedades mecânicas
8.13 - Propriedades de barreiras
8.14 - Leveza
8.15 - Transparência e brilho
8.16 - Resistência química
8.17 - Higroscopicidade
8.18 - Processos de degradação
8.19 - Reciclabilidade
8.20 - Aplicações
8.21 - Reciclagem
8.22 - PETG Poli (tereftalato de etileno glicol)
8.23 - PBT - Poli(tereftalato de butileno)
8.24 - PCT (Poli(1,4–ciclohexilenodimetileno tereftalato)
8.25 - LCP - Polímeros líquidos cristalinos
9 - PPS - Polissulfeto de fenileno
9.1 - Histórico
9.2 - Principais características
9.3 - Tipos de resina
9.4 - Síntese
9.5 - Cristalinidade
9.6 - Temperatura de transição vítrea/razão de Poisson
9.7 - Propriedades térmicas e físicas
9.8 - Propriedades mecânicas
9.9 - Absorção de água pela resina de PPS
9.10 - Módulo Creep (Resiliência)
9.11 - Resistência química
9.12 - Processamento
9.13 - Aplicações típicas
10 - Poli(Óxido de fenileno)
10.1 - Blendas de PPO modificado
11 - Blendas poliméricas
11.1 - Miscibilidade
11.2 - Compatibilização de blendas imiscíveis
11.3 - Métodos experimentais para avaliar a miscibilidade e compatibilização de blendas
11.4 - Métodos estatísticos para avaliar a miscibilidade e compatibilização de blendas
12 - Compostos – plásticos carregados
12.1 - Plásticos carregados: compostos
13 - Compósitos ou plásticos reforçados
13.1 - Introdução
13.2 - Fibras
13.3 - Matriz
13.4 - Matéria-prima
13.5 - Comparação entre as propriedades mecânicas das fibras
13.6 - Processos de conformação
14 - Fluoroplásticos
14.1 - Introdução
14.2 - Politetrafluoretileno
14.3 - Copolímero de propileno-etileno fluorado – FEP
14.4 - Perfluoroalcóxi (PFA)
14.5 - Policlorotriflúoretileno - PCTFE
14.6 - Copolímero de etileno-clorotriflúoretileno - ECTFE
14.7 - Copolímero de etileno-tetraflúoretileno - ETFE
14.8 - Poli (fluoreto de vinilideno) (PVDF)
14.9 - Poli(fluoreto de vinila) - (PVF)
14.10 - Conclusões gerais
15 – Silicones
15.1 - Introdução
15.2 - Nomenclatura
15.3 - Produção dos silicones
15.4 - A natureza e propriedades das borrachas de silicone
15.5 - Tipos de silicone
15.6 - Vulcanização de borrachas de silicone
15.7 - Aplicações
15.8 - Fluidos (óleos) de silicone
15.9 - Pastas e graxas de silicone
15.10 - Géis, gomas e borrachas de silicone
15.11 - Resinas de silicone 2
16 - Polímeros de alto desempenho - (PI, PPA, PK, PSU, PEK, PUSPS, PAR)
16.1 - Plásticos de alto desempenho: evolução histórica
16.2 - Poliimidas
16.3 - Poliftalamida
16.4 - Policetonas
16.5 - Polisulfona
16.7 - Poliuretano
16.8 - Poliestireno e poliestireno sindiotático
16.9 - Poliarilatos
17 - Seleção de materiais
Referências bibliográficas
Anexos
Plásticos Basf e suas aplicações
Plásticos Braskem e suas aplicações
Plásticos Dupont e suas aplicações
Plásticos Eastman e suas aplicações
Plásticos GE e suas aplicações
Plásticos Ipiranga e suas aplicações
Plásticos Lanxess e suas aplicações 3
Plásticos Lati e suas aplicações
Plásticos Petroquímica Triunfo e suas aplicações
Plásticos Petroquímica União e suas aplicações
Plásticos Polibrasil e suas aplicações
Plásticos Policarbonatos do Brasil e suas aplicações
Plásticos Radici e suas aplicações
Plásticos Rhodia e suas aplicações
Plásticos Solvay e suas aplicações
Plásticos Ticona e suas aplicações
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Hélio Wiebeck é Engenheiro Químico graduado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, licenciado em Química pela Universidade Metodista de Piracicaba. Possui especialização em Polímeros, na cidade de Osaka, Japão. Professor Dr. Da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo na área de Polímeros, em cursos de graduação e pós-graduação. Possui artigos técnicos científicos publicados no Brasil e no exterior. É consultor do Programa Disque Tecnologia da Universidade de São Paulo. Coordenador da Comissão Técnica de Reciclagem da Abpol – Associação Brasileira de Polímeros.
Júlio Harada - Formado pela Unesp - Faculdade de Tecnologia de São Paulo, em 1972, pós-graduado em Administração Industrial pela USP em 1982; em Plásticos no OMTRI Osaka Municipal Technical Research Institute (Instituto Municipal de Pesquisa e Desenvolvimento), em Osaka, Japão, no ano de 1982; em Comércio Exterior pela UNIP, em 1988. Realizou estágios de transformação e construção de produtos descartáveis de plásticos na American Can Co. (EUA); de fabricação de poliestireno pelo processo da massa contínua na Monsanto (EUA); e na fabricação de poliestireno e copolímeros na Basf S.A., em suas unidades da Alemanha, EUA e México. Foi professor da Escola Técnica do Plástico Frederico Jacob (SENAI), Escola Técnica Industrial Lauro Gomes, de São Bernardo do Campo (SP), gerente de produção da empresa DIXIE S.A. E gerente de serviços técnicos da empresa Monsanto S.A. Autor do livro “Moldagem por injeção: projetos e princípios básicos”. Atualmente ministra cursos de Transformação de Plástico na Universidade de S. Paulo, no Instituto Avançado do Plástico e na ABPol Associação Brasileira de Polímeros. É diretor da ABPol e membro da SPE Society of Plastics Engineers e da AEA Associação Brasileira de Engenharia Automotiva. É coordenador de serviços técnicos e desenvolvimento da empresa BASF S.A.
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