A adolescência é uma das épocas mais admiráveis e fecundas da vida. É um tempo de acelerada expansão da mente, de criatividade e aventura – que comporta coragem e ousadia; se assim não for não é adolescência. Em última análise, só teme a adolescência o adulto que não foi no seu tempo um adolescente como se deve ser: ousado e activo. Vai longe o tempo – já há mais de um século – que a adolescência foi vista como «crise de originalidade». Hoje em dia, consideramo-la como período essencial de definição da identidade. E só a diferenciação, firmeza e consistência identitária forja societários evoluídos e evolucionistas. Não existe uma sociedade rica e progressista sem membros diferentes, autónomos, livres e criadores. Para mais e melhor, leiam este livro. António Coimbra de Matos, do «Prefácio»
Céline Boisvert