Este é o tempo da travessia para a economia mundial mergulhada em profunda crise. Este é também o tempo da travessia para a economia Portuguesa, tolhida por equívocos de décadas e sem vontade regeneradora. Sem um desígnio estratégico para as próximas décadas, concertado, supra-ideológico e apartidário, que envolva todo os stakeholders na construção de excelência em duas ou três áreas de conhecimento; sem um entendimento profundo do conteúdo de valor, e da sua constituição e agregação em bens e serviços na perspectiva do consumidor de mercados sofisticados e afluentes, tudo o resto são velhos caminhos que nos levam aos mesmos lugares.