Se tivermos em conta a forte concorrência que se faz sentir na generalidade das áreas industriais, com especial incidência naquelas que se dedicam ao fabrico de peças e de equipamentos de elevada precisão, é fundamental que as empresas reforcem a competitividade. Este reforço terá que passar pelo investimento na investigação, na inovação e acima de tudo, na formação e qualificação dos trabalhadores, independentemente do nível de qualificação. A Metrologia desempenha um pilar fundamental neste processo, permitindo que estes objectivos sejam atingidos, através da aquisição de conhecimentos e de práticas, no recurso a normas aplicáveis e à utilização e gestão dos equipamentos, que garantirão o nível de qualidade pretendido, contribuindo dessa forma para o aumento da produtividade e consequente reforço da competitividade desejada. Este livro, sobre a Metrologia Industrial, pelo seu conteúdo teórico e prático, interessa principalmente a quatro tipos diferentes de leitores: aos formandos que estejam a frequentar um curso de formação profissional, aos estudantes de um curso superior, aos professores ou formadores e aos profissionais no exercício da sua actividade.
Capítulo 1 – A Metrologia em Portugal
1.1 CONCEITO DE METROLOGIA
1.2 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA METROLOGIA NO MUNDO
1.3 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA METROLOGIA EM PORTUGAL
1.3.1 Unidades de Medida do Passado
1.4 O SISTEMA MÉTRICO DECIMAL - EVOLUÇÃO HISTÓRICA
1.5 SISTEMA PORTUGUÊS DA QUALIDADE
1.5.1 Generalidades
1.5.2 Subsistema da Normalização
1.5.3 Subsistema da Qualificação
1.5.4 Subsistema da Metrologia
1.6 VOCABULÁRIO INTERNACIONAL DE METROLOGIA - VIM
1.6.1 Introdução
1.6.2 Dados Históricos sobre a Edição do VIM
1.6.3 Organização Internacional de Normalização – ISO
1.6.4 Organização Internacional de Metrologia Legal – OIML
1.6.5 Estrutura do Vocabulário Internacional de Metrologia – VIM
1.6.6 Termos Metrológicos de Uso Corrente
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E OUTRAS
Capítulo 2 – Gestão dos Instrumentos de Medição
2.1 INTRODUÇÃO AOS PADRÕES DE MEDIÇÃO
2.1.1 Padrões Internacionais
2.1.2 Padrões Primários
2.1.3 Padrões Secundários
2.1.4 Padrões de Trabalho
2.2 CERTIFICAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO
2.3 SISTEMA DE ACREDITAÇÃO
2.3.1 Organismo Nacional de Acreditação
2.3.2 Organismos Internacionais de Acreditação
2.4 GESTÃO E CALIBRAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
2.4.1 Critérios na Aquisição dos Instrumentos de Medição
2.4.2 Recepção e Entrada ao Serviço
2.4.3 Acompanhamento da Utilização dos Instrumentos de Medição:
Calibração e Verificação
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E OUTRAS
Capítulo 3 – Sistemas de Unidades
3.1 GRANDEZA E MEDIÇÃO
3.2 TIPOS DE MEDIÇÃO
3.2.1 Medição Directa
3.2.2 Medição Indirecta
3.2.3 Medição por Estimativa
3.3 VERIFICAÇÃO
3.4 SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES (SI)
3.4.1 Composição do Sistema Internacional de Unidades – SI
3.4.2 Múltiplos e Submúltiplos: Regras para Escrita
Exercícios de Aplicação – Múltiplos e Submúltiplos
3.4.3 Unidades em Uso com o Sistema SI
Exercícios de Aplicação – Conversão de Unidades do Sistema SI
3.5 OUTROS SISTEMAS DE UNIDADES UTILIZADOS EM PORTUGAL
3.5.1 Sistema de Unidades CGS
3.5.2 Sistema de Unidades MKSA
3.5.3 Sistema de Unidades Inglês (Imperial System ou Imperial Units)
Exercícios de Aplicação – Conversão de Unidades de Vários Sistemas
3.6 RELAÇÃO ENTRE UNIDADES DE DIFERENTES SISTEMAS
3.7 ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS
Exercícios de Aplicação – Sistemas de Unidades
SOLUÇÕESREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E OUTRAS
Capítulo 4 – Factores de Influência na Medição
4.1 INTRODUÇÃO
4.2 CONCEITOS E DEFINIÇÕES
4.3 CONCEITOS CLÁSSICOS DE PRECISÃO E DE EXACTIDÃO
4.3.1 Exactidão de Medição
4.3.2 Precisão de Medição
4.3.3 Comparação Gráfica entre Exactidão de Medição e Precisão de Medição
4.4 ERROS DE MEDIÇÃO
4.4.1 Erro Sistemático
4.4.2 Erro Aleatório
4.4.3 Erro Grosseiro
4.4.4 Relação entre Erro Sistemático e Erro Aleatório
4.4.5 Controle e Análise de Procedimentos Laboratoriais
Exercícios de Aplicação – Tipos de Erros
4.5 FACTORES OU ORIGENS DOS ERROS DE MEDIÇÃO
4.5.1 Erros Imputáveis ao Meio Ambiente
Exercícios de Aplicação – Erros Imputáveis ao Meio Ambiente
4.5.2 Erros Imputáveis à Escolha Incorrecta do Instrumento de Medição
4.5.3 Erros Imputáveis ao Instrumento de Medição
4.5.4 Erros Imputáveis ao Operador
Exercícios de Aplicação – Erros Imputáveis à Pressão de Contacto
4.6 LIMPEZA
4.6.1 Erros Imputáveis a Defeitos de Forma da Peça
Exercícios de Aplicação – Factores de Influência na Medição
SOLUÇÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E OUTRAS
Capítulo 5 – Noções de Estatística Aplicada à Medição
5.1 INTRODUÇÃO
5.2 CONCEITOS, TERMINOLOGIA E FORMULÁRIO
5.3 CONCEITOS SOBRE ESTATÍSTICA
5.3.1 População e Amostra
5.3.2 Amostragem e Tipos de Amostragem
5.3.3 Censos e Sondagem
5.3.4 Características ou Dados Estatísticos
5.4 DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIAS
5.4.1 Organização de Dados
5.4.2 Representação Gráfica de Frequências
5.5 MEDIDAS ESTATÍSTICAS
5.5.1 Medidas Estatísticas de Tendência Central
5.5.2 Medidas Estatísticas de Variabilidade ou Dispersão
Exercícios de Aplicação – Medidas de Variabilidade ou Dispersão
5.6 DISTRIBUIÇÃO NORMAL
5.6.1 Introdução
5.6.2 Lei de Distribuição Normal ou de Gauss
5.6.3 Fórmula da Curva Normal
5.6.4 Probabilidades de Ocorrência - Variável Reduzida ou Variável Standard Z
Exercícios de Aplicação – Distribuição Normal
5.7 DISTRIBUIÇÃO “t” DE STUDENT
5.7.1 Intervalos de Confiança
5.8 INCERTEZA DE MEDIÇÃO
5.8.1 Introdução
5.8.2 Conceitos e Terminologia
5.8.3 Tipos de Incerteza
5.8.4 Erro NormalizadoREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E OUTRAS
Capítulo 6 – Instrumentos de Medição e de Verificação
6.1 INTRODUÇÃO
6.2 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DE UM INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO
6.2.1 Conceitos e Definições
6.2.2 Principais Características de um Instrumento de Medição
6.2.3 Determinação do Valor de Algumas Características
6.2.4 Classe de Precisão
Exercícios de Aplicação – Sobre Classe de Precisão
6.3 O NÓNIO
6.3.1 Introdução
6.3.2 Nónio Rectilíneo
Exercícios de Aplicação – Medição com Nónio Rectilíneo
6.3.3 Nónio Circular
Exercícios de Aplicação – Medição com Nónio Circular
6.3.4 Nónio em Tambor
Exercícios de Aplicação – Medição com Nónio em Tambor
6.4 TIPOS DE INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO E DE VERIFICAÇÃO
6.4.1 Escalas ou Réguas Graduadas
6.4.2 Padrões Lineares
6.4.3 Paquímetros
6.4.4 Graminhos
6.4.5 Micrómetros
6.4.6 Relógio Comparador
6.4.7 Sutas
6.4.8 Blocos Angulares
6.4.9 Régua de Senos
6.4.10 Esquadros
6.4.11 Planos Ópticos
6.4.12 Calibres de Limites de Tolerâncias (Tipo Passa/Não-Passa)
6.4.13 Escantilhões
6.5 EQUIPAMENTOS ESPECIAIS
6.5.1 Máquina de Medir por Coordenadas MMC
6.5.2 Projector de Perfis
6.5.3 Rugosímetro
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E OUTRAS
Capítulo 7 – Noções de Tolerâncias e Ajustamentos
7.1 INTRODUÇÃO
7.2 TOLERANCIAMENTO DIMENSIONAL
7.2.1 Definições e Conceitos
7.2.2 Representação Directa da Cota Toleranciada
Exercícios de Aplicação – Tipos de Erros
7.2.3 Sistema ISO de Tolerâncias Lineares
Exercícios de Aplicação – Sobre Cotagem Normalizada
7.2.4 Ajustamentos
Exercícios de Aplicação – Sobre Ajustamentos
7.2.5 Incompatibilidade dos Limites no Toleranciamento
Exercícios de Aplicação – Incompatibilidade dos Limites no Toleranciamento
7.3 TOLERANCIAMENTO GEOMÉTRICO
7.3.1 Introdução
7.3.2 Normas Aplicáveis
7.3.3 Simbologia
7.3.4 Inscrição das Tolerâncias Geométricas num Desenho Técnico
7.3.5 Características das Tolerâncias Geométricas e dos Modificadores
7.4 TOLERÂNCIAS GERAIS
7.4.1 Introdução
7.4.2 Tolerâncias Dimensionais (Dimensões Lineares e Angulares)
7.4.3 Tolerâncias Geométricas
7.5 ESTADOS DE SUPERFÍCIE
7.5.1 Introdução
7.5.2 Normas Aplicáveis
7.5.3 Simbologia
7.5.4 Características do Estado de Superfície
7.5.5 Controle e Medição da Rugosidade
7.6 TOLERÂNCIAS ESPECIAIS
SOLUÇÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E OUTRAS
Pedro Guedes