As ciências da luminotecnia e da biologia da visão comprovam a influência da luz, quer natural quer elétrica, no ver e sentir do ser humano. O seu impacto interfere na capacidade visual, no bem-estar, na criação de emoções, na saúde pública, no rendimento do trabalho e no consumo energético.
Esta obra, além de abordar os atuais conceitos para bem iluminar, incute sensibilidade, analisa as potencialidades das fontes de luz e dos equipamentos, diferenciando-se por mostrar pormenorizadamente “como fazer”, com exemplos de obra feita.
As técnicas descritas assentam em realizações museológicas e do património cultural. Estes locais, que apresentam práticas de iluminação de elevado rigor nos desenhos de luz, estão na génese de qualquer projeto, seja de áreas residenciais do sector terciário, do comércio ou de instalações arquitetónicas, culturais e turísticas em geral.
Manual de Práticas de Iluminação, profusamente ilustrado com dezenas de imagens originais, reproduzidas a cores, privilegia informações destinadas não só aos vários profissionais ligados à criação de ambientes de luz - engenheiros, designers, arquitetos, decoradores, conservadores de museus - mas também aos estudantes das áreas de engenharia eletrotécnica, arquitetura e museologia nas cadeiras de design da iluminação.
·A sensibilidade à luz
·Bases da luminotecnia
·A iluminação museológica
·Sistemas de iluminação
·Construção do ambiente luminoso
·Estratégias para poder ver
Vítor Vajão
Engenheiro conselheiro eletrotécnico, especialista em luminotecnia (Ordem dos Engenheiros – OE); membro da Illuminating Engineering Society of North America (IESNA); fundador e ex-presidente do Centro Português da Iluminação (CPI), vogal da Comissão Executiva de Luminotecnia na OE.
Projetista de iluminação desde 1970, o autor exerce atividade na firma Vitor Vajão – Atelier de Iluminação e Eletrotecnia, Lda.
Além da atividade de projeto, tem exercido ações de formação no CPI, na Ordem dos Arquitetos e na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa (FAUL). Coorientador e arguente de mestrados e doutoramentos em teses luminotécnicas na FAUL e na Universidade Lusófona.
Ao longo da sua atividade profissional, tem publicado artigos em revistas técnicas e, entre outros, é coautor do "Manual de Iluminação Sustentável" do CPI.