Embora continuem a existir fisicamente serviços designados por Unidades de Cuidados Intensivos, a Medicina Intensiva transcende as suas paredes. É necessária em qualquer local onde se encontre o doente crítico desde o pré-hospitalar às enfermarias, passando pela urgência e pelos blocos operatórios, sendo decisiva na tomada de decisão sobre práticas e procedimentos e contribuindo para a otimização dos recursos humanos e técnicos disponíveis.
Com efeito, tem havido uma evolução demográfica dos doentes internados, que são cada vez mais idosos, com maior número de comorbilidades e submetidos a intervenções cada vez mais ousadas. Daí que a Medicina Intensiva seja hoje uma área multidisciplinar, que desenvolveu um corpo de conhecimentos próprio e assumiu um conjunto de técnicas classicamente identificadas com outras especialidades. É igualmente uma filosofia de abordagem do doente crítico, cuja necessidade formativa constitui um imperativo técnico, científico e moral para qualquer médico.
Este Manual, escrito por uma equipa de autores de renome, destina-se a todos os que, no dia a dia, contactam com a complexidade e diversidade nosológica dos doentes nos diferentes locais do hospital, e aos alunos ou internos em fase de aprendizagem e treino.
· Cuidados Intensivos Neurológicos
· Cuidados Intensivos Respiratórios
· Cuidados Intensivos Cardiovasculares
· Cuidados Intensivos em Situação de Lesão Renal e Metabolismo
· Cuidados Intensivos em Situação de Infeção e Sépsis
· Cuidados Intensivos em Situação de Lesão Abdominal
· Cuidados Intensivos em Situação de Lesões de Causa Externa e Intoxicações
· Cuidados Intensivos em Hemato-oncologia
· Outros Temas em Cuidados Intensivos
Pedro Ponce
Diretor da Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital CUF Infante Santo; Nefrologista, Diretor Médico Nacional – Nephrocare Portugal.
João João Mendes
Serviço de Medicina Intensiva do Hospital Prof. Doutor Fernando da Fonseca, EPE; Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente do Hospital CUF Infante Santo; Doutorado em Medicina.