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Manual de Cultivo sem Solo

ISBN: 9789898927798

Autores: Mário João de Sousa Louro, Mário Manuel Ferreira dos Reis

Editora: AGROBOOK

Número de Páginas: 458

Idioma: Português

Data Edição: 2020

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Este livro pretende ser uma obra de consulta para os interessados em cultivo sem solo, uma tecnologia em expansão no país, dadas as vantagens que apresenta.
Há hoje uma larga variedade de sistemas de cultivo sem solo, cuja opção deve assentar em sólidos fundamentos técnicos, e não, como parece suceder por
vezes, em resultado de “modas” impostas por sistemas comerciais mais ou menos persuasivos. O cultivo sem solo tem vantagens óbvias, mas apresenta
também limitações e condicionantes, que importa conhecer antes de se optar por um qualquer sistema. Neste manual apresentam-se os fundamentos teóricos
essenciais para avaliar as principais características dos sistemas de cultivo sem solo nas suas principais modalidades, e informação sobre a sua instalação e controlo.
São abordados os processos biológicos mais importantes para o controlo do crescimento e desenvolvimento das plantas, os sistemas de cultivo disponíveis e
equipamentos de apoio, além de, obviamente, o elemento comum dos sistemas de cultivo sem solo: a preparação e controlo da solução nutritiva.

SIGLAS E ABREVIATURAS
PREFÁCIO
PREÂMBULO

CAPÍTULO 1 - Origem, desenvolvimento e futuro do cultivo sem solo
1.1. Introdução
1.2. A investigação e o desenvolvimento dos sistemas de cultivo sem solo
1.3. O desenvolvimento comercial dos sistemas de cultivo sem solo
1.3.1. O cultivo biológico sem solo
1.4. Sistemas atuais de cultivo sem solo
1.5. O futuro do cultivo sem solo

CAPÍTULO 2 - A absorção da água e o efeito dos stresses hídrico e salino na planta
2.1. A absorção de água pelas plantas
2.2. O equilíbrio da água entre a planta e o meio
2.3. O stress hídrico
2.4. O stress salino

CAPÍTULO 3 - Absorção dos nutrientes e seus efeitos nas plantas
3.1. Introdução
3.2. Os nutrientes essenciais
3.2.1. Carbono
3.2.2. Hidrogénio
3.2.3. Oxigénio
3.2.4 Azoto
3.2.5. Fósforo
3.2.6. Potássio
3.2.7. Cálcio
3.2.8. Magnésio
3.2.9. Enxofre3
3.2.10. Ferro
3.2.11. Manganês
3.2.12. Boro
3.2.13. Zinco
3.2.14. Cobre
3.2.15. Molibdénio
3.2.16. Cloro
3.2.17. Outros elementos benéficos para as plantas
3.3. A dinâmica da absorção dos nutrientes
3.3.1. Movimento dos nutrientes nos meios de cultivo e a sua absorção
3.3.2. Fatores que influenciam a absorção dos nutrientes
3.3.2.1. Fatores relacionados com o meio de crescimento do sistema radicular
3.3.2.2. Fatores relacionados com as plantas
3.3.2.3. Fatores relacionados com as condições climáticas

CAPÍTULO 4 - O arejamento das raízes
4.1. O oxigénio
4.2. Sintomas da falta de oxigénio na planta
4.3. Resolução do problema de falta de oxigénio na raiz

CAPÍTULO 5 - Cultivo em substratos
5.1. Introdução
5.2. Propriedades dos substratos
5.2.1. Propriedades físicas
5.2.2. Propriedades químicas e físico-químicas
5.2.3. Propriedades biológicas
5.2.4. Influência das raízes nas características dos substratos
5.2.5. O substrato ideal
5.3. Principais substratos utilizados
5.3.1. Lã-de-rocha
5.3.2. Fibra de coco
5.3.3. Perlite
5.3.4. Turfa
5.4. Substratos alternativos
5.4.1. Casca de pinheiro
5.4.2. Sistemas de produção com substratos alternativos
5.4.3. Outros substratos
5.4.3.1. Vermiculite
5.4.3.2. Areia
5.4.3.3. Casca de arroz
5.4.3.4. Compostos de bagaços de uva e azeitona
5.4.3.5. Espumas

CAPÍTULO 6 - Cultivo em sistemas hidropónicos
6.1. Técnica do cultivo em filme nutritivo
6.1.1. Fundamentos do sistema NFT
6.1.1.1. Caudal circulante e declive das calhas
6.1.1.2. Oxigenação e comprimento das calhas
6.1.1.3. Orientação das calhas
6.1.2. Componentes do sistema
6.1.2.1. Preparação da solução nutritiva
6.1.2.2. Tanque de recirculação
6.1.2.3. Canais de cultivo
6.1.2.4. Sistema de bombagem e filtragem
6.2. Sistemas com suporte em filme plástico e as suas adaptações
6.2.1. NGS – New Growing System
6.2.2. Sistemas de cultivo em suportes oscilantes
6.3. Cultivo flutuante
6.4. Outros sistemas de cultivo em água
6.4.1. Cultivo aeropónico
6.4.2. Cultivo em camada profunda de água (Deep water culture, DWC)
6.4.3. Cultivo em sistemas de fluxo e refluxo (ebb and flow)
6.4.4. Cultivo em sistemas verticais

CAPÍTULO 7 - Instalação dos sistemas de cultivo sem solo
7.1. Seleção do local para a instalação dos abrigos
7.2. Preparação do local
7.3. Instalação do sistema de cultivo.
7.4. Abertura dos orifícios de plantação
7.5. Saturação do substrato
7.6. PlantaçãoCAPÍTULO 8 - Sistema de rega: instalação, dotação e controlo
8.1. Instalação dos sistemas de rega em cultivo sem solo
8.1.1. Disponibilidade e armazenamento de água
8.1.2. Sistema de fertirrigação
8.1.2.1. Cabeçal de rega
8.1.2.2. Sistema de pressurização
8.1.2.3. Sistemas de injeção da solução concentrada
8.1.2.3.1. Injetores Venturi
8.1.2.3.2. Bombas eletromagnéticas
8.1.2.3.3. Bombas injetoras
8.1.2.4. Sistemas de filtragem
8.1.2.5. Automatização dos sistemas
8.1.3. Rede de distribuição
8.1.3.1. Válvulas e sectorização da rede de distribuição
8.1.3.2. Condutas
8.1.3.3. Equipamentos de segurança
8.1.4. Emissores de rega
8.2. Cálculo e controlo da rega
8.2.1. Dotação, frequência e método de rega
8.2.2. Programação das regas
8.2.3. Controlo de rega
8.2.3.1. Rega temporizada
8.2.3.2. Medições relacionadas com o substrato
8.2.3.2.1. Sensores de humidade do substrato
8.2.3.2.1.1. Medição do potencial matricial no substrato
8.2.3.2.1.2. Medição do conteúdo volumétrico de água no substrato
8.2.3.2.2. Gravimetria
8.2.3.2.3. Bandeja de rega por consumo
8.2.3.2.4. Medição da CE no substrato
8.2.3.3. Variáveis climáticas
8.2.3.3.1. Integral de radiação
8.2.3.3.2. Evapotranspiração das plantas
8.2.3.4. Medições nas plantas
8.2.3.5. Métodos associados ao sistema de cultivo
8.2.3.6. Métodos integrados (com dados de: planta – substrato – clima)
8.2.4. Estratégias de fertirrega em sistemas fechados e semi-fechados

CAPÍTULO 9 - Fertirrigação: preparação e controlo das soluções nutritivas
9.1. Introdução
9.2. O pH
9.2.1. Influência do pH na nutrição das plantas
9.2.2. A influência do pH na disponibilidade de nutrientes
9.2.3. O ajuste do pH na solução nutritiva
9.3. A condutividade elétrica
9.3.1. O cálculo da CE da solução nutritiva
9.4. Adubos utilizados em fertirrigação
9.4.1. Características dos principais fertilizantes utilizados em fertirrigação
9.5. Cálculo de soluções nutritivas
9.6. Gestão e controlo das soluções nutritivas
9.6.1. Gestão e controlo do pH
9.6.2. Gestão e controlo da CE
9.6.2.1. Controlo de CE no cultivo hidropónico
9.6.2.2. Controlo de CE no cultivo em substrato

CAPÍTULO 10 - Reaproveitamento da drenagem: reciclagem e reutilização
10.1. Justificação para a reciclagem ou a reutilização da drenagem
10.2. Condições necessárias para efetuar a reciclagem
10.3. Estratégias para a reciclagem
10.4. Elementos básicos dos sistemas de reutilização ou de reciclagem
10.5. Volume de solução a desinfetar
10.6. Métodos de desinfeção da solução nutritiva
10.6.1. Desinfeção por ação do calor
10.6.2. Desinfeção com radiação UV-C
10.6.3. Desinfeção por filtração
10.6.3.1. Desinfeção por osmose inversa
10.6.4. Desinfeção por filtração lenta
10.6.5. Desinfeção por Oxidação
10.6.5.1. Peróxido de hidrogénio
10.6.5.2. Ozono
10.6.5.3. Hipoclorito de sódio
10.6.5.4. Iodo
10.6.6. Outros métodos de desinfeção
10.7. Monitorização da drenagem e da solução nutritiva
10.8. Nota final

CAPÍTULO 11 - Condução de culturas em sistemas de cultivo sem solo
11.1. Introdução
11.2. Culturas hortícolas de fruto
11.2.1. Tomate (Licopersicum esculentum Mill.)
11.2.2. Pepino (Cucumis sativus L.)
11.2.3. Pimento (Capsicum annum L.)
11.2.4. Melão (Cucumis melo L.)
11.2.5. Feijão (Phaseolus vulgaris L.)
11.2.6. Aboborinha (Cucurbita pepo L.)
11.2.7. Morango (Fragaria x ananassa Duch.)
11.3. Culturas hortícolas de folhas
11.3.1. Alface (Lactuca sativa L.)
11.3.2. Outras hortícolas de folhas
11.4. Floricultura
11.4.1. Rosa (Rosa spp.)
11.4.2. Gerbera (Gerbera jamesonii Bollus ex. Hooker F.)
11.4.3. Antúrio (Anthurium spp.)
11.5. Outras culturas
11.5.1. Plantas condimentares
11.5.2. Germinados e microgreens
11.5.3. Mirtilo (Vaccinium myrtillus L.)
11.5.4. Framboesa (Rubus idaeus L.)
11.6. Cultivo de plantas ornamentais em vaso
11.7. Viveiros
11.7.1. Hortícolas
11.7.2. Ornamentais
11.7.3. Florestais

CAPÍTULO 12 - Doenças, pragas e acidentes fisiológicos
12.1. Introdução
12.1.1. Podridão apical (Blossum end rot, BER)
12.1.2. Vitrescência do melão
12.1.3. Rachamento dos frutos (craking)
12.1.4. Ombros verdes do tomate (Blushing)
12.1.5. Enrolamento fisiológico das folhas do tomate
12.1.6. Queimaduras do sol
12.1.7. Queima das folhas no melão (Grillage)
12.1.8. Deficiências nutricionais
12.1.9. Excesso de salinidade
12.1.10. Problemas relacionados com o vingamento dos frutos
12.1.11. Queima do colo da planta
12.1.12. Necrose marginal das folhas

CAPÍTULO 13 - Controlo ambiental em estufas: uma ferramenta de apoio à produção
13.1. Introdução
13.2. As variáveis climáticas e o seu efeito nas culturas
13.2.1. Radiação
13.2.2. Temperatura
13.2.3. Humidade do ar
13.3. Modificação do clima nas estufas
13.3.1. Estufas
13.3.2. Arrefecimento
13.3.2.1. Ventilação
13.3.2.1.1. Ventilação natural
13.3.2.1.2. Ventilação forçada
13.3.2.2. Arrefecimento evaporativo
13.3.2.3. Utilização de redes e filmes
13.3.3. Aquecimento
13.3.3.1. Aquecimento por convecção
13.3.3.2. Aquecimento por radiação – convecção
13.3.3.3. Aquecimento do substrato
13.3.4. Sistemas de controlo do clima em estufas

BIBLIOGRAFIA
ÍNDICE DE FIGURAS
ÍNDICE DE QUADROS
LISTA DE CRÉDITOS

Mário Louro
Bacharel em Engenharia Hortícola e Paisagista e Mestre em Agricultura Biológica da Escola Superior Agrária de Ponte de Lima. Tem competências na área de
Formação Pedagógica de Formadores, habilitado enquanto Técnico Responsável para a DCA-PF, reconhecido enquanto técnico de Proteção Integrada, Produção
Integrada e Modo de Produção Biológico. Desempenha funções de técnico de viveiro numa empresa florestal, e paralelamente é consultor de várias explorações
em sistemas de cultivo hidropónico e em substrato.

Mário Reis
Licenciado em Engenharia Agronómica (ISA) e doutorado em Ciências Agrárias pela Universidade do Algarve, onde leciona na área da agricultura, em particular
sobre Horticultura. Em 1991 participou em ensaios de cultivo em lã-de-rocha, e foi gestor de projetos (1997 e 2005) com a Direção Regional de Agricultura
do Algarve e o Centro de Hidroponia (Grupo Hubel), nos quais se testaram substratos alternativos, a reciclagem e reutilização da drenagem, o aquecimento
e o enriquecimento da atmosfera em CO2. Colaborou em projetos nacionais e internacionais, em particular sobre o uso de compostos como substratos, e
realizou e acompanha trabalhos sobre o uso dos compostos na proteção contra doenças das plantas.

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