O primeiro volume desta trilogia sobre a história dos paladares recebeu inúmeros elogios da crítica e, mais importante ainda, o prémio maior da gastronomia, o Óscar da Gastronomia, como a ele muitas vezes se referem: foi considerado pela Académie Internationale de la Gastronomie o melhor livro de 2021.
Mais recentemente, a sua autora, Deana Barroqueiro, viu o seu nome ser novamente consagrado, desta vez com o Prémio Femina 2021, pelo estudo e divulgação da cultura, história e sociedade de matriz portuguesa no estrangeiro e na lusofonia.
Sendo o primeiro volume dedicado à sedução, neste, fruto do mesmo aturado processo de investigação e o mesmo rigor histórico, a autora apresenta como mote a perdição. Cheio de histórias, curiosidades, apontamentos exclusivos e mais de 200 receitas de época, trata-se de um livro imperdível para todos os que gostam da gastronomia e melhor a querem conhecer e saborear.
O prefácio do segundo volume tem autoria de Virgílio Gomes, um autor consagrado na temática da gastronomia e um dos maiores especialistas portugueses na sua história.
Deana Barroqueiro nasceu em New Haven Connecticut, nos Estados Unidos da América, em 23 de julho de 1945. Foi essencialmente através da escrita que tomou consciência do seu ser e se relacionou, comunicando e comungando, com o mundo que a rodeava.
Licenciou-se em Filologia Românica na Faculdade de Letras de Lisboa, de cujo grupo de teatro fez parte juntamente com Luís Miguel Cintra, Luís Lima Barreto, Jorge de Silva Melo e tantos outros, num tempo conturbado mas de contínua mudança que recorda com saudade e emoção.
Por vocação, tornou-se professora de Português, fazendo o estágio na Escola Secundária Passos Manuel, em Lisboa, onde tem concretizado a maioria dos seus projetos de Teatro e de Escrita Criativa com os alunos, tendo publicado várias obras com o Grupo de Trabalho do M.E. para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, a Câmara Municipal de Lisboa e o Instituto de Inovação Educacional.
Deana Barroqueiro confessa-se uma apaixonada da Língua e Cultura portuguesas, em particular dos Séculos XVI a XVIII, que estuda há mais de vinte anos, e sendo, por natureza ou vício, uma contadora de histórias, não resistiu ao desejo de partilhar, com quem a quiser escutar, essas surpreendentes descobertas das vidas aventurosas ou trágicas, por isso mesmo tão humanas e próximas, de personagens históricas que fazem parte do nosso imaginário coletivo.
Publicou oito romances históricos e dois livros de contos, os quais já se encontram traduzidos e editados em Espanha, em Itália e no Brasil. No dia 21 de novembro de 2003, nos Estados Unidos da América, durante o sarau para atribuição de prémios do Concurso Literário Proverbo, de cujo júri fez parte, a escritora recebeu um louvor pela Câmara de Newark, em reconhecimento do seu contributo para a divulgação e promoção da língua e cultura portuguesas entre as comunidades de emigrantes da América, Canadá e Europa.
É autora do primeiro livro de ficção editado pela Porto Editora, D. Sebastião e o Vidente e venceu o Prémio Máxima de Literatura (Prémio Especial do Júri).