Há hoje a percepção generalizada de que será necessário diminuir o peso da despesa pública no PIB se pretendemos aumentar a competitividade da economia portuguesa. Essa percepção criou as condições políticas para um movimento favorável a privatizações, mas a redefinição das funções que competem ao Estado nunca foi consensual, nem chegou a ser concretizada.
Apesar de não haver uma clara redefinição das funções do Estado, as políticas públicas implementadas ao longo dos últimos anos têm atribuído grande importância à introdução de práticas inovadoras de gestão nos serviços públicos, sendo a saúde um dos sectores que se destacam. O livro agora publicado, de autoria da Prof. Guilhermina Rego, aborda de uma forma aprofundada e abrangente a problemática da gestão empresarial no sector da saúde e, mais especificamente, apresenta evidência empírica sobre o seu impacto na eficiência do sector hospitalar português. Esta obra, pela sua abrangência e rigor, será de grande utilidade para profissionais do sector da saúde com funções de gestão e estudantes de Economia e Gestão da Saúde.
Guilhermina Rego
É licenciada em gestão de empresas, mestre em finanças, e em 2007 efectuou o doutoramento em ciências empresariais, na área da gestão hospitalar, na Faculdade de Economia da Universidade do Porto.
Presentemente, é professora auxiliar da Faculdade de Medicina do Porto, tendo a seu cargo a regência da disciplina de administração hospitalar no curso de medicina. É ainda coordenadora da Unidade de Ética e Gestão da Saúde do Serviço de Bioética e Ética Médica da Faculdade de Medicina do Porto, membro da comissão de coordenação da Pós-Graduação em Gestão e Administração Hospitalar e membro da direcção da Associação Portuguesa de Bioética. Publicou quarenta trabalhos em revistas científicas nacionais e internacionais e cinco livros sobre temas relacionados com saúde.