Visando a convivência com as secas, são apresentados (I) indicadores de seca e a sua variabilidade espacial e temporal aplicada a Portugal Continental, (II) o desenvol¬vimento de ferramentas e modelos informáticos para informação ao público e aos utilizadores da água, (III) várias aproximações à previsão a curto prazo da evolução da severidade das secas, (IV) informação orientada para a agricultura de regadio, nomeadamente modelos para apoio à gestão da rega e análise económica da rega em condições de seca.
Prefácio
Introdução
Introdução à gestão do risco em secas
Luis S. Pereira
Índices de seca e variabilidade espacial e temporal das secas
O MedPDSI, uma modificação do índice de Palmer para clima mediterrânico. 1. Desenvolvimento
Luis S. Pereira, Ricardo D. Rosa
O MedPDSI, uma modificação do índice de Palmer para clima mediterrânico. 2. Aplicação no país
Ricardo D. Rosa, Luis S. Pereira, Ana A. Paulo
Variabilidade temporal e espacial dos índices de seca. Comparação entre o SPI, o PDSI e o MedPDSI
Ana A. Paulo, Ricardo D. Rosa, Diogo Martins
Avaliação da homogeneidade regional do clima para caracterização da seca no Alentejo
Ana A. Paulo
Análise de clusters com modelos loglineares utilizando testes de razões de verosimelhança na procura de regiões homogéneas visando a gestão de secas
Elsa E. Moreira, João T. Mexia, Luis S. Pereira
Avaliação da influência da latitude e da longitude sobre as transições de classes de seca utilizando inferência baseada na análise de variância
Elsa E. Moreira, João T. Mexia
Monitorização e informação
Tratamento da qualidade das séries de dados climáticos quanto a homogeneidade, aleatoriedade e tendência e completagem de séries de dados
Ricardo D. Rosa, Ana A. Paulo, Paulo G. Matias, M. Fátima
Espírito Santo, Vanda Cabrinha Pires
Ferramentas computacionais para cálculo dos índices de seca
Ricardo D. Rosa, Ana A. Paulo, Álvaro Pimpão Silva, Vanda Cabrinha Pires
Interpolação de índices de seca. Exemplo de aplicação ao SPI
Álvaro Pimpão Silva
Disseminação de informação sobre seca na internet: exemplos de conteúdos
Álvaro Pimpão Silva, Sofia Cunha, Vanda Cabrinha Pires
Predição das transições de classes de secas e análise de impactos das alterações climáticas
Análise estocástica das transições entre classes de seca através de modelos de Markov
Ana A. Paulo, Luis S. Pereira
Predição das transições de classes de seca recorrendo a modelos Loglineares.
Elsa E. Moreira, Carlos A. Coelho, Ana A. Paulo, Luis S. Pereira, João T. Mexia
Previsão de classes de seca por cadeias de Markov condicionadas por regimes da Oscilação do Atlântico Norte e da Oscilação Ártica
Carlos A.L. Pires, João M.B.B. Sousa
Avaliação de ciclos de secas severas através da análise espectral de séries temporais de precipitação
Elsa E. Moreira, João T. Mexia, Luis S. Pereira
Sobre o possível agravamento da frequência e severidade das secas
Elsa E. Moreira, João T. Mexia, Luis S. Pereira
Percepção das secas e instrumentos de políticas em agricultura
Percepção da seca e seus impactos pelos agricultores em regadios públicos do Alentejo.
Afonso do Ó, Maria José Roxo
Avaliação de instrumentos de planeamento e gestão da água nos regadios públicos em condições de seca
Afonso do Ó
Modelação da rega e avaliação económica
O modelo SIMDualKc para a simulação da rega e a geração de calendários de rega.
Ricardo D. Rosa, Paula Paredes, Gonçalo C. Rodrigues, Isabel Alves, Luis S. Pereira
Necessidades de água para a rega de milho em Portugal continental considerando condições de seca
Paula Paredes, Gonçalo C. Rodrigues
Análise económica e da produtividade da água em rega em condições de seca: Aplicação às culturas de milho e trigo no Regadio da Vigia
Gonçalo C. Rodrigues, Francisco G. da Silva, Luis S. Pereira
Luis Santos Pereira:
Professor catedrático de engenharia rural do Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa desde 1980 e é professor convidado do Instituto Agronómico Mediterrânico de Bari, Itália, e da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Foi Director Geral de Hidráulica e Engenharia Agrícola no Ministério da Agricultura de 1977 a 1980. Tem colaborado com diversos organismos das Nações Unidas: FAO, PNUD, OMM e UNESCO. É autor ou co-autor de numerosos trabalhos em revistas científicas ou publicados em livros e actas de congressos e é co-autor ou co-editor de vários livros em língua inglesa. Tem coordenado vários projectos de investigação tanto a nível nacional como internacional relativos à gestão da água e do solo, designadamente relativos aos regadios alentejanos, à planície do Norte da China, à bacia do Rio Amarelo, na China, à região do Mediterrâneo e à bacia do Mar Aral. É Presidente da Comissão Internacional de Engenharia Rural (CIGR), vice-presidente honorário da Comissão Internacional de Rega e Drenagem (ICID), membro da Academia de Engenharia de Lisboa e da "Accademia dei Georgofili" de Florença, Itália. Foi premiado por várias organizações internacionais.