A gestão de operações é a função responsável pela gestão das actividades e dos recursos que produzem os produtos e/ou serviços que as organizações disponibilizam no mercado. Existem vários tipos de empresas que fabricam produtos e/ou fornecem serviços à nossa volta. Em cada livro manuseado, tratamento médico recebido, telefonema ou e-mail enviado existem operações de diferente natureza. Regra geral, o termo operações é utilizado para se referir a actividades ligadas à satisfação dos pedidos dos clientes; para empresas industriais as operações referem-se às actividades de produção e de montagem bem como as actividades de suporte (manutenção, compras, logística, qualidade, entre outras); para empresas de serviços a definição é mais complexa atendendo à particularidade de cada serviço e à sua natureza intangível. Novos desafios e novos conceitos têm vindo a ser apresentados no domínio da gestão das operações. Estes novos desafios e conceitos, complementados com a actualização de métodos e ferramentas provenientes de diferentes áreas de actuação da gestão (industrial e de serviços, pública ou privada) estão na origem da moderna gestão de operações. Ao longo de dez capítulos o autor procurou seguir uma abordagem simples e directa, com uma orientação muito prática, criando desafios aos leitores para que aprofundem os temas ou resolvam exercícios práticos. Nestes capítulos são abordadas as práticas de gestão mais recentes e identificados os actuais e os futuros desafios da gestão de operações. A terminar, e porque acredita nas relações win-win, o autor cedeu os seus proveitos resultantes da venda desta obra a uma instituição de apoio a pessoas com deficiência do Concelho de Vila Nova de Famalicão (http://www.afpad.org).
A terceira edição desta obra actualizou uma boa parte do conteúdo original, dando grande ênfase aos serviços e à filosofia lean management.
Capítulo I – Introdução à Gestão de Operações
1.1. Operações e gestão de operações
1.2 Componentes da gestão de operações
1.3 Evolução histórica da gestão de operações
1.4 Porquê estudar a gestão de operações
1.5 Sumário
1.6 Referências e bibliografia
Capítulo II – Estratégia de Operações
2.1. Introdução
2.2. Estratégia de operações
2.3. O ciclo de vida dos produtos
2.4. Estratégias de fabrico
2.5. Layouts – A ocupação do espaço
2.6. Sumário
2.7. Referências e bibliografia
Capítulo III – Noções de Planeamento e Controlo de Operações
3.1. Introdução
3.2. A realidade da gestão de operações
3.3. Definições e conceitos fundamentais
3.4. Modelo de referência para os sistemas de PCO
3.5. Aproximações aos sistemas de PCO
3.6. Sumário
3.7. Referências e bibliografia
Capítulo IV – Planeamento a médio prazo
4.1. Introdução
4.2. Introdução ao MRP
4.3. Conceitos de base do sistema MRP
4.4. A lógica do sistema MRP
4.5. Exemplo de planeamento MRP
4.6. Planeamento da capacidade
4.7. Problemas com a implementação do MRP
4.8. Pontos fortes e fracos do MRP
4.9. OPT (Optimized Production Technology). Background histórico
4.10. Sumário
4.11. Referências e Bibliografia
Capítulo V – Planeamento a curto prazo
5.1. Introdução
5.2. O controlo de operações
5.3. As funções do sistema SFC
5.4. A importância do SFC no contexto da cadeia de fornecimento
5.5. A complexidade do SFC na prática
5.6. Arquitectura do sistema SFC
5.7. Manufacturing execution systems
5.8. Simplificação e melhoria das actividades de SFC
5.9. Sumário
5.10. Referências e bibliografia
Capítulo VI – Introdução ao Lean Thinking
6.1. Introdução ao lean thinking
6.2. O significado de valor
6.3. O significado de desperdício
6.4. Os princípios lean thinking revistos
6.5. Toyota Production System (TPS)
6.6. Do TPS ao lean thinking
6.7. Melhoria contínua
6.8. Lean thinking nos serviços
6.9. Sumário
6.10. Referências e bibliografia
Capítulo VII – Gestão da Cadeia de Fornecimento
7.1. Introdução
7.2. Elementos-chave da cadeia de fornecimento
7.3. Os conceitos de logística e de SCM
7.4. A gestão da cadeia de fornecimento
7.5. O modelo de referência para a SCM
7.6. Gestão de materiais e dos stocks
7.7. Avaliação e desenvolvimento de fornecedores
7.8. As cadeias de fornecimento lean e ágeis
7.9. Sumário
7.10. Referências e bibliografia
Capítulo VIII – A Gestão de Serviços
8.1. Introdução
8.2. Da gestão científica à gestão de serviços
8.3. A matriz de características dos serviços
8.4. Os desafios da gestão de serviços
8.5. Estratégia de serviços
8.6. Estratégias para gerir a procura
8.7. Estratégias para lidar com a procura instável
8.8. A qualidade nos serviços
8.9. Teoria das filas de espera
8.10. Melhoria do desempenho nos serviços
8.11. Sumário
8.12. Referências e bibliografia
Capítulo IX – Avaliação do Desempenho
9.1. Introdução
9.2. O legado da gestão japonesa
9.3. Procedimento – Parte 1
9.4. As métricas de desempenho
9.5. Procedimento – Parte 2
9.6. Sumário
9.7. Referências e bibliografia
Capítulo X – Sistemas de Informação
10.1. Introdução
10.2. Gestão da informação
10.3. As tecnologias de informação
10.4. Projectos de implementação
10.5. Sumário
10.6. Referências e bibliografia
Anexos
A1. Conceitos de suporte
A2. Tabela da distribuição normal padrão
João Paulo Pinto
Engenheiro, doutorado em controlo de operações e mestre em sistemas avançados de fabrico e novas tecnologias em Universidades Inglesas. É professor universitário, consultor de empresas e o fundador da Comunidade Lean Thinking (http://www.leanthinkingcommunity.org). Autor do livro Pensamento Lean.