A maior parte dos teóricos da gestão continua a admitir que o processo de dirigir empresas comporta cinco funções – planear, organizar, dirigir, coordenar e controlar. Mas, faltam nesta enumeração, duas funções – a conceção e o desenvolvimento. Atualmente já não basta elaborar planos, organizar, dirigir, coordenar e controlar. Os gestores modernos devem adotar perspetivas de sistema total e visão multidisciplinar da gestão.
Esta obra apresenta o processo de gestão em sentido lato, isto é, abrange o sistema de gestão, com sete funções, colocando a criatividade e a inovação nas duas extremidades do espetro da gestão prospetiva. Isto tende a instituir um tipo de autorrenovação ou regeneração que se transforma num processo de feedback contínuo.
A estrutura da obra, cobrindo as sete grandes funções do processo de gestão, incita o leitor a integrar os conhecimentos específicos num conjunto coerente e interdependente das diferentes atividades de uma empresa, promovendo uma atitude reflexiva e reativa face às crises e à mudança.
Sendo uma visão concisa, integrada e atual das bases fundamentais da gestão de empresas, este livro será útil a uma vasta gama de leitores: desde o leigo que pretende dar os primeiros passos na aprendizagem na arte da direção de empresas, até aos estudantes dos vários cursos de gestão que têm necessidade de uma obra que reúna e apresente de forma integrada e sistematizada as matérias dispersas em diversas publicações.
JOSÉ EDUARDO CARVALHO é professor catedrático emérito pela Universidade Lusíada de Lisboa. Nesta instituição, onde exerceu atividade de docente desde a sua constituição em 1985 até à jubilação em 2017, integrou o seu Conselho Científico e a direcção da Faculdade de Ciências da Economia e da Empresa.
Licenciou-se no Instituto Superior de Economia da Universidade Técnica de Lisboa e é doutorado na área científica da economia e gestão das organizações (ISCTE/IUL).
Como economista e gestor, acumulou vasta experiência profissional como executivo, assessor e consultor em várias instituições privadas e públicas. Os seus interesses evoluíram para os domínios do conhecimento da genética, neurociência e epistemologia das ciências sociais, na coordenação de grupos de projeto de investigação em tecnologias industriais. No INETI/IPQ integrou como membro permanente a Comissão Técnica Portuguesa de Normalização em Biotecnologia.
Fundou e dirigiu a revista Lusíada – Economia & Empresa, indexada em bases científicas internacionais. Escreveu dezenas de artigos em várias revistas e é autor de duas dezenas de livros, entre os quais, também publicados na Sílabo, Neuroeconomia: ensaio sobre a sociobiologia do comportamento (2009), Inovação, Decisão e Ética (2011), A Economia sem economistas: o lado claro de todas as coisas (2013) e As Mulheres dominam a Economia... e a Economia gosta (2015).
Aventurou-se na escrita de ficção com dois romances Einstein nunca amou (2010) e O Julgamento de Hipócrates (2013).