A soldagem a plasma é um processo recente, mas que tem experimentado grande evolução. Trata-se de uma tecnologia confiável e robusta, indicada para a solução de inúmeros problemas de soldagem, principalmente em aplicações que demandam alta produtividade e aceitam automatização. Ela aparece como uma alternativa promissora em relação aos processos convencionais, como o TIG e mesmo o MIG/MAG.
Visto que esse processo continua pouco difundido no Brasil, este livro vem preencher uma importante lacuna. A proposta não é só a de descrever técnicas e equipamentos, mas a de retratar para a comunidade da tecnologia da soldagem experiências na utilização desse processo.
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1 – Introdução à soldagem a plasma
1.1 – Definição de soldagem a plasma
1.2 – Aspectos gerais do processo Plasma
1.3 – Histórico da soldagem a plasma
1.4 – Vantagens, limitações e aplicações
2 – Princípio de funcionamento
2.1 – A formação do cordão de solda
2.2 – O porquê da constrição e o contraste com o TIG
2.3 – Abertura do arco
2.4 – Arcos transferidos e não-transferidos
2.5 – Arco-duplo
2.6 – Efeito da polaridade e tipos de corrente de soldagem
3 – Equipamentos para soldagem a plasma
3.1 – Fonte de soldagem
3.2 – Módulo de controle plasma
3.3 – Tocha de soldagem
3.4 – Reguladores/monitores de vazão de gás
3.5 – Alimentadores de arame
4 – Consumíveis
4.1 – Eletrodos
4.2 – Bocais de constrição
4.3 – Metais de adição
4.4 – Gases
4.4.1 – Gás de plasma
4.4.2 – Gás de proteção
4.4.3 – Gases de purga e proteção adicional
5 – Modos operacionais de soldagem
5.1 – Microplasma
5.2 – Melt-in
5.3 – Keyhole
6 – Materiais, juntas e fixação
6.1 – Materiais passíveis de soldagem
6.2 – Tipos de juntas
7 – Efeito dos parâmetros sobre a geometria do cordão
7.1 – Parâmetros principais
7.1.1 – Vazão do gás de plasma
7.1.2 – Corrente de soldagem
7.1.3 – Velocidade de soldagem
7.2 – Parâmetros secundários
7.2.1 – Diâmetro do orifício constritor
7.2.2 – Recuo do eletrodo
7.2.3 – Distância tocha-peça
7.3 – Parâmetros complementares
7.3.1 – Vazão do gás de proteção
7.3.2 – Ângulo de ponta do eletrodo
7.4 – Adição de metal (velocidade de alimentação)
8 – Variantes do processo
8.1 – Soldagem Plasma-MIG
8.2 – Soldagem/revestimento a plasma com adição de pó
8.3 – Soldagem a ponto por plasma
9 – Referências Bibliográficas
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Ruham Pablo Reis
Engenheiro mecânico (2002), especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho (2003) e Mestre em Ciências (2005) pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Atuou como assistente de pesquisa em soldagem no grupo Laprosolda da UFU (2002-2004). Atualmente, é aluno de doutorado na UFU e faz estágio na University of Wollongong, Austrália.
Américo Scotti
Engenheiro mecânico pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), em 1979, e Mestre em Ciências pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em 1982. É PhD em Tecnologia da Soldagem pela Cranfield University, Inglaterra (1991). Está envolvido com a tecnologia da soldagem desde 1980, sendo professor/pesquisador da Universidade de Brasília (UnB), em 1982-1983 e UFSC (1983-1987) e engenheiro especialista na empresa White Martins Gases Industriais (2000-2002). Desde 1987 é um dos membros do grupo Laprosolda da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), ocupando atualmente a posição de professor titular. É credenciado como Certified Welding Inspector pela American Welding Society e membro do Technical Management Board do Instituto Internacional de Soldagem (IIW).
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