O encontro entre a pele e o sol satisfaz simultaneamente necessidades estéticas e simbólicas. Essencial à nossa existência, o sol ocupa, para a maioria das pessoas, um lugar privilegiado na sua maneira de viver: estar bronzeado é sinal de boa saúde física e psíquica, é como que a indumentária de uma nova forma de felicidade conquistada.
Contudo, desde há vários anos a esta parte, os médicos, particularmente os dermatologistas, vêm chamando a atenção da população para o aumento de casos de cancros cutâneos.
Avisados dos perigos de uma exposição exagerada, os portugueses têm, quanto antes, que tentar controlar a sua avidez de sol, tomando mais precauções. O encontro entre o sol e a pele da origem, de certo modo a uma "união ambígua", cujas contradições e riscos é necessário aprender a gerir.
O objectivo da presente obra, da autoria de uma equipa constituída por dermatologistas e especialistas em saúde pública, é dar resposta a este paradoxo.
Dirigido, em primeiro lugar a dermatologistas, generalistas, médicos do trabalho, médicos de saúde escolar, profissionais de saúde, farmacêuticos e docentes, o livro é acessível a um largo público.
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