Esta obra, enquadrada na Coleção APTN, é um contributo para o conhecimento geral da natação, compondo-se de treze capítulos especializados, criados por 39 autores de referência, a maioria ligado a instituições de ensino superior de Portugal, Espanha e Brasil. Editada pelos professores Ricardo J. Fernandes, Mário J. Costa e Aldo Matos da Costa, detentores de responsabilidades ao nível nacional e internacional no âmbito da natação de formação e treino desportivo, desenvolve nos textos apresentados reflexões pedagógicas do ensino-aprendizagem da natação, propostas metodológicas orientadas o ensino e aperfeiçoamento das quatro técnicas convencionais de nado e contributos metodológicos no âmbito do treino orientado para a otimização do nado desportivo.
Destinada a treinadores, membros de equipas técnicas, monitores de natação, professores de Educação Física, estudantes de cursos de Desporto, e praticantes de atividades aquáticas, tem como objetivo disponibilizar revisões atualizadas e novas perspetivas metodológicas de ensino e treino, para fazer evoluir a natação e orientar a conduta e visão do profissional e praticante de natação.
Sobre a coleção
É missão da APTN – Associação Portuguesa de Técnicos de Natação promover a disseminação de normas de boas-práticas e da investigação científica aplicadas à natação nas suas diferentes vertentes, às atividades aquáticas nos vários âmbitos de atuação e à gestão desportiva aplicada às atividades aquáticas.
Esta coleção surge neste âmbito, promovendo a aproximação entre a comunidade académica (pelo ato da produção de conhecimento) e a comunidade técnica (no ato de aplicar e formar o produto final, neste caso o aluno ou atleta), reconhecendo que, se o conhecimento cientifico é transformador de realidades, também ele se transforma e evolui, pelo que esta coleção pretende promover a atualização respetiva, disponibilizando obras em língua portuguesa que suportem a atividade dos técnicos de natação.
Prefácio
1. Modelo de organização geral do ensino da natação: uma reflexão científica
e empírica
1.1. Introdução
1.2. O modelo de organização geral
1.3. O método de ensino
1.4. Conclusão
Referências bibliográficas
2. Sentir, respirar, flutuar para nadar (bem)
2.1. Prólogo
2.2. O princípio
2.3. O culto da técnica
2.4. Proposta metodológica – do nado rudimentar ao aperfeiçoamento técnico
Referências bibliográficas
3. A importância da respiração na natação pura: do ensino à prática competitiva
3.1. Introdução
3.2. Respiração em ambiente aquático
3.3. Respirar durante a aprendizagem
3.4. Respirar durante o treino e a competição
3.5. Conclusão
Referências bibliográficas
4. A individualização do ensino e da aprendizagem: Uma perspetiva construtivista de ensino
4.1. Introdução
4.2. Metodologia
4.3. Resultados e discussão
4.4. Conclusão
Referências bibliográficas
5. Nado mariposa: coordenação e ensino
5.1. Introdução
5.2. Breve histórico
5.3. Descrição do nado
5.3.1. Posição do corpo
5.3.2. Movimento de tronco e de membros inferiores – a ondulação
5.3.3. Movimento de membros superiores
5.3.4. A respiração
5.3.5. A coordenação
5.4. O processo de ensino pela compreensão da coordenação
5.5. Ficha de análise técnica do nado mariposa
Referências bibliográficas
6. Proposta metodológica para o treino técnico das técnicas alternadas: crol e costas
6.1. Introdução
6.2. Proposta metodológica do treino técnico das técnicas alternadas: Parte I - técnica de crol
6.3. Proposta metodológica do treino técnico das técnicas alternadas: Parte II - técnica de costas
6.4. Considerações finais
Referências bibliográficas
7. Caraterização das técnicas de crol e de costas em nadadores com síndrome de Down: do treino à competição
7.1. Introdução
7.2. Definição e enquadramento desportivo
7.3. O treino da técnica e da coordenação
7.4. Influência do processo de treino
7.5. Avaliação e controlo do treino
7.6. Conclusões
Referências bibliográficas
8. Movimento ondulatório subaquático: Desenvolvimento, avaliação e capacitação
8.1. Introdução
8.2. Movimento ondulatório subaquático
8.2.1. Desenvolvimento
8.2.1.1. Nadadores jovens
8.2.1.2. Nadadores adolescentes o adultos
8.2.2. Avaliação
8.2.3. Capacitação
8.2.3.1. Resultados relatados na literatura
8.3. Conclusão
Referências bibliográficas
9. Novos conhecimentos sobre a influência da propulsão em natação pura desportiva: uma perspetiva direcionada para aplicações práticas
9.1. Introdução
9.2. A hidrodinâmica em natação pura desportiva
9.2.1. Arrasto
9.2.2. Propulsão
9.3. Relação entre a mão (área, posição e orientação) e a propulsão
9.4. A propulsão enquanto determinante da velocidade de nado
9.4.1. Técnica de crol
9.4.2. Técnica de mariposa
9.5. Aplicações práticas da propulsão no treino em natação pura desportiva
Referências bibliográficas
10. O uso da técnica de nado atado e semiatado na natação
10.1. Introdução
10.2. O nado atado
10.2.1. O que é o nado atado
10.2.2. Benefícios e precauções com o uso da técnica de nado atado
10.2.3. Exemplos de atividades para treinamento e monitoramento
10.3. O nado semiatado
10.3.1. O que é o nado semiatado
10.3.2. Benefícios e precauções com o uso da técnica de nado semiatado
10.3.3. Exemplos de atividades para treinamento e monitoramento
10.4. Conclusão
Referências bibliográficas11. Potencial do tubo elástico cirúrgico na avaliação da força propulsiva em nadadores de crol
11.1. Introdução
11.2. Métodos e procedimentos
11.3. Resultados
11.4. Discussão
11.5. Conclusão
Referências bibliográficas
12. Metodologias da quantificação da carga de treino no âmbito da monitorização do treino da Natação Pura Desportiva
12.1. Monitorização do treino na natação
12.2. Modelos de sistemas de estimativa da carga de treino com base na frequência cardíaca e na distribuição da intensidade do treino
12.2.1. TRIMP de Banister
12.2.2. TRIMP de Edwards
12.2.3. Software comercial de monitorização com integração de dados da frequência cardíaca e de desempenho
12.2.4. Limitações dos instrumentos de FC
12.2.5. Pontos-chave: modelos baseados na FC
12.3. Modelos com pontuações de carga de treino baseadas em cargas planeadas
12.3.1. Limitações dos modelos de sistemas baseados na carga planeada
12.3.2. Pontos-chave: modelos de sistemas baseados em carga planeada
12.4. Modelo baseado na perceção subjetiva de esforço
12.4.1. Limitações dos instrumentos baseados na PSE
12.4.2. Pontos-chave: modelos baseados na PSE
12.5. Conclusões
Referências bibliográficas
13. A utilização do estado estacionário máximo de lactato na avaliação e controlo do treino de nadadores
13.1. Introdução
13.2. Metodologia
13.3. Resultados
13.4. Conclusão
Referências biliográficas
1. Modelo de organização geral do ensino da natação: uma reflexão científica e empírica
Mário J. Costa & Catarina C. Santos
2. Sentir, respirar, flutuar para nadar (bem)
Teresa Figueiras & Paula Santana
3. A importância da respiração na natação pura: do ensino à prática competitiva
Susana Soares, Leandro Vieira, João Paulo Vilas-Boas & Mário J. Costa & Ricardo J. Fernandes
4. A individualização do ensino e da aprendizagem: Uma perspetiva construtivista de ensino
Sebastião Santos & Cristiano Santos
5. Nado mariposa: coordenação e ensino
Flávio Antônio de Souza Castro & Caroline Nazario
6. Proposta metodológica para o treino técnico das técnicas alternadas: crol e costas
Ana Conceição, Hugo Louro, Mariana Silva, Kevin Kaftine, Rodrigo Justino, Beatriz Santos, Marta Martins
7. Caraterização das técnicas de crol e de costas em nadadores com síndrome de Down: do treino à competição
Ana Querido, Ricardo J. Fernandes, António R. Sampaio
8. Movimento ondulatório subaquático: Desenvolvimento, avaliação e capacitação
Jesús J. Ruiz-Navarro, Francisco Cuenca-Fernández, António José Silva3,Nuno Batalha
9. Novos conhecimentos sobre a influência da propulsão em natação pura desportiva: uma perspetiva direcionada para aplicações práticas
Jorge E. Morais, Daniel A. Marinho, Tiago M. Barbosa
10. O uso da técnica de nado atado e semiatado na natação
Gabriela Reis, Marcus Vinícius Sampaio Peres & Guilherme Tucher
11. Potencial do tubo elástico cirúrgico na avaliação da força propulsiva em nadadores de crol
Illya Olexandrovych Yelistratkin & Luís Rama
12. Metodologias da quantificação da carga de treino no âmbito da monitorização do treino da Natação Pura Desportiva
José Pedro Morgado, Jaime Fidalgo, Paulo Cunha
13. A utilização do estado estacionário máximo de lactato na avaliação e controlo do treino de nadadores
Mário Espada