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Enxertias - Manual Técnico para Amadores e Profissionais - 2ª Edição

ISBN: 9789897232008

Autores: Augusto Maria da Silva, Henrique Jorge Alves Soares da Silva

Editora: PUBLINDUSTRIA

Número de Páginas: 174

Idioma: Português

Data Edição: 2016

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Os amadores da jardinagem e da fruticultura que frequentam cursos de enxertias e pretendem dedicar-se a essas actividades na forma de ocupação dos tempos livres são pessoas de estatuto social e profissional elevado já libertas das suas ocupações principais ou ainda em pleno desempenho e pessoas ligadas por qualquer vínculo ao meio rural, com realce para o interesse de muitas senhoras, de técnicos ligados ao sector agrário e de jovens, todos revelando fortes intenções de participação na aprendizagem, quando frequentam os cursos organizados para o efeito.
No âmbito da multiplicação de plantas o manual técnico de enxertias para amadores e profissionais poderá ser um precioso auxiliar para quem frequenta os cursos e para aqueles que se dedicam aos trabalhos de propagação vegetativa por enxertia; está orientado segundo dois aspectos: uma componente teórica de fácil assimilação sobre a organografia da raiz e do caule e a fisiologia, a definição e objectivos das enxertias, a identificação dos tecidos vegetais intervenientes, as épocas e as condições a atender na sua realização; uma componente prática exemplificativa com realce para a utilização dos instrumentos de corte, a preparação dos canivetes novos, o estudo e execução dos principais processos de enxertia, as enxertias de aplicação especializada, a utilização dos elementos de protecção das mesmas e dos enxertos em desenvolvimento, e os processos mais adequados para enxertar algumas espécies vegetais em função do seu desenvolvimento vegetativo.

INTRODUÇÃO
1.ª PARTE
I – MORFOLOGIA EXTERNA E ANATOMIA VEGETAL
PLANTAS QUE SE PODEM ENXERTAR
1 – Morfologia Externa da Raiz e do Caule
1.1 – A raiz
1.2 – O caule
1.2.1 – Ramificação e prolongamento do caule
1.2.2 – Tipos de ramificação
2 – Anatomia do Caule
2.1 – Estrutura primária do caule
2.2 – Estrutura secundária do caule
2.3 – Relação da estrutura secundária do caule com as enxertias
II – FISIOLOGIA VEGETAL
1 – Noções de interesse para as enxertias
2 – A seiva bruta ou ascendente
3 – A seiva elaborada ou descendente
4 – As reservas nutritivas das plantas
2.ª PARTE
ENXERTIAS
I – DEFINIÇÃO DE ENXERTIA
II – FINALIDADES DA ENXERTIA
III – CONDIÇÕES A ATENDER NAS ENXERTIAS
1 – Coincidência dos câmbios e encosto dos tecidos condutores
2 – Afinidade botânica entre o cavalo e o enxerto
3 – Reciprocidade de vigor do cavalo e do enxerto
4 – Boa constituição, pelo menos, de um gomo no enxerto
5 – Simultaneidade vegetativa do cavalo e do enxerto
6 – Escolha e conservação dos enxertos
7 – Épocas indicadas para as enxertias
8 – Idade dos porta-enxertos
9 – Utensílios para enxertar; auxiliares de protecção
9.1 – Principais utensílios indispensáveis à prática das enxertias
9.2 – Materiais auxiliares de protecção
10 – Localização da enxertia; polaridade
11 – Cuidados a dispensar às enxertias
12 – Boa execução da enxertia
12.1 – Contacto perfeito dos câmbios
12.2 – Superfícies não em contacto preservadas da acção
do tempo
12.3 – Preparação e manutenção dos utensílios de enxertia
12.4 – Pessoal qualificado e treinado
13 – Condições meteorológicas favoráveis
IV – SOBREENXERTIAS
V – REENXERTIAS
3.ª PARTE
PRINCIPAIS PROCESSOS DE ENXERTIA
ENXERTIAS DE APLICAÇÃO ESPECIALIZADA
I – PROCESSOS DE ENXERTIA ESTUDADOS
1 – Enxertias de encosto e ou aproximação
1.1 – Enxertia de encosto, lateral, simples; estacas em “Y” e em “X”
1.2 – Enxertia de encosto, lateral, com lingueta
1.3 – Enxertia de encosto, lateral, com entalhe de incrustação triangular
1.4 – Enxertia de encosto lateral e terminal, para substituição da copa
1.5 – Enxertia de aproximação, lateral, para substituição das raízes
2 – Enxertias de ramo destacado ou de garfo
2.1 – Enxertia de fenda
2.2 – Enxertia de coroa ou na coroa
2.3 – Enxertia de incrustação triangular
2.4 – Enxertia de fenda inglesa com e sem lingueta
2.5 – Enxertias laterais de fenda e de encosto
2.6 – Enxertia de garfo, terminal, à face; simples, dupla, etc.
2.7 – Enxertia de tronco; enxertia sobre ramo lateral
3 – Enxertias de gomo destacado
3.1 – Enxertia de escudo e de borbulha
3.2 – Enxertia de canudo, flauta ou anel
3.3 – Enxertia de placa sem lenho ou placa de líber
3.4 – Enxertia de placa com lenho; “chip-buding” ou escudo-placa4 – Enxertias de garfo herbáceo e de lançadeira
4.1 – Enxertia de garfo herbáceo
4.2 – Enxertia de lançadeira
5 – Enxertias de revestimento e de transformação de variedades
5.1 – Enxertias de revestimento
5.1.1 – Enxertia de ramos frutíferos
5.1.2 – Enxertia para guarnecimento de ramos
5.1.3 – Enxertia para renovação da copa de uma árvore
5.1.4 – Enxertia de fendas no tronco ou enxertia de ponte
5.1.5 – Enxertia para substituição de raízes ou de revigoração
5.1.6 – Enxertia para substituição de ramos danificados enxertia de tronco
5.2 – Enxertias de transformação de variedades
5.2.1 – Enxertia de transformação de variedades nas espécies frutícolas
5.2.2 – Enxertia de transformação de variedades na oliveira
5.2.3 – Enxertia de transformação de variedades na videira
6 – Sobreenxertias e reenxertias
6.1 – Sobreenxertias
6.1.1 – Sobreenxertia de ramo destacado ou de garfo
6.1.2 – Sobreenxertia de gomo destacado
6.2 – Reenxertias
6.2.1 – Reenxertia de ramo destacado ou de garfo
6.2.2 – Reenxertia de gomo destacado
6.3 – Respiradouros
4 – Enxertias de garfo herbáceo e de lançadeira
4.1 – Enxertia de garfo herbáceo
4.2 – Enxertia de lançadeira
5 – Enxertias de revestimento e de transformação de variedades
5.1 – Enxertias de revestimento
5.1.1 – Enxertia de ramos frutíferos
5.1.2 – Enxertia para guarnecimento de ramos
5.1.3 – Enxertia para renovação da copa de uma árvore
5.1.4 – Enxertia de fendas no tronco ou enxertia de ponte
5.1.5 – Enxertia para substituição de raízes ou de revigoração
5.1.6 – Enxertia para substituição de ramos danificados enxertia de tronco
5.2 – Enxertias de transformação de variedades
5.2.1 – Enxertia de transformação de variedades nas espécies frutícolas
5.2.2 – Enxertia de transformação de variedades na oliveira
5.2.3 – Enxertia de transformação de variedades na videira
6 – Sobreenxertias e reenxertias
6.1 – Sobreenxertias
6.1.1 – Sobreenxertia de ramo destacado ou de garfo
6.1.2 – Sobreenxertia de gomo destacado
6.2 – Reenxertias
6.2.1 – Reenxertia de ramo destacado ou de garfo
6.2.2 – Reenxertia de gomo destacado
6.3 – RespiradourosII – ENXERTIA DO PINHEIRO MANSO
1 – Descrição do processo de enxertia herbácea
2 – Protecção da enxertia
3 – Protecção complementar da enxertia
4 – Desramação
5 – Colheita de garfos
6 – Enxertia não herbácea do pinheiro manso
III – ENXERTIA DE ROSEIRAS
1 – Porta-enxertos
2 – Processos de enxertia
3 – Protecção das enxertias
IV – ENXERTIA DE PLANTAS HERBÁCEAS – HORTÍCOLAS
1 – Processo de enxertia de plantas herbáceas
A – Solanáceas
B – Cucurbitáceas
C – Crucíferas
2 – Protecção das enxertias herbáceas
V – ENXERTIA DE CACTOS
1 – Origem dos cactos
2 – Execução das enxertias
2.1 – Enxertos e porta-enxertos
2.2 – Descrição dos processos de enxertia
2.2.1 – Enxertia de encosto horizontal, de faces planas, de topo
ou enxertia a direito
2.2.2 – Enxertias de cunha moldada e de fendas lateral e diametral
2.2.3 – Enxertia de cunha moldada invertida ou enxertia a cavalo
2.2.4 – Cuidados posteriores às enxertias de cactos
GLOSSÁRIO
BIBLIOGRAFIA

Augusto Maria da Silva nasceu a 9 de Fevereiro de 1942 em Póvoa da Isenta onde concluiu a escolaridade obrigatória para a época. Eng.o
Técnico Agrário pela Escola de Regentes Agrícolas de Santarém, tendo feito os seus estudos secundários e profissionais na qualidade de trabalhador-
estudante, depois dos 19 anos. Foi também aluno do ISA, curso que abandonou devido à impossibilidade de conciliar os estudos com o
trabalho. Desempenhou as seguintes tarefas profissionais: dos 14 aos 21 anos torneiro mecânico em oficina de metalomecânica. Em 1967, após
o serviço militar, ingressou no Fundo de Desenvolvimento da Mão-de-Obra com a categoria de 3.o oficial da Função Pública e no ano seguinte
transitou para o Serviço Nacional de Emprego com a categoria de técnico de emprego. Foi responsável pela montagem e funcionamento do
Centro de Emprego de Vila Franca de Xira durante 2 anos de 1970 a 1972. Em 1972 deslocou-se a Moçambique, tendo sido director do 1.o Centro
Misto do Emprego e Formação Profissional, na Machava.
Responsável (director) do Centro de Emprego de Torres Novas de 1983 a 1986. Prestou assessoria em Lisboa ao Delegado Regional de Augusto Maria da Silva nasceu a 9 de Fevereiro de 1942 em Póvoa da Isenta onde concluiu a escolaridade obrigatória para a época. Engº Técnico Agrário pela Escola de Regentes Agrícolas de Santarém, tendo feito os seus estudos secundários e profissionais na qualidade de trabalhador-estudante, depois dos 19 anos. Foi também aluno do ISA, curso que abandonou devido à impossibilidade de conciliar os estudos com o trabalho. Desempenhou as seguintes tarefas profissionais: dos 14 aos 21 anos torneiro mecânico em oficina de metalomecânica. Em 1967, após o serviço militar, ingressou no Fundo de Desenvolvimento da Mão-de-Obra com a categoria de 3.o oficial da Função Pública e no ano seguinte transitou para o Serviço Nacional de Emprego com a categoria de técnico de emprego. Foi responsável pela montagem e funcionamento do Centro de Emprego de Vila Franca de Xira durante 2 anos de 1970 a 1972. Em 1972 deslocou-se a Moçambique, tendo sido director do 1.o Centro Misto do Emprego e Formação Profissional, na Machava.
Responsável (director) do Centro de Emprego de Torres Novas de 1983 a 1986. Prestou assessoria em Lisboa ao Delegado Regional de Lisboa e Vale do Tejo no âmbito do Emprego e da Formação Profissional, tendo colaborado na programação das Acções de F. P. aquando do início da actividade do I.E.F.P. (fusão do SNE, do FDMO e do SFP). Além das tarefas de técnico e de promotor do emprego colaborou ainda nos estudos de viabilidade para implantação dos Centros do F.P. do I.E.F.P- de Santarém e de Tomar, tendo sido durante 2 anos o 1.o director de Centro de F.P. de Santarém ainda na fase de construção.
A partir de 1982, durante a ocupação de tempos livres, desenvolveu em instalações próprias o aperfeiçoamento das técnicas e práticas da propagação de plantas, nomeadamente fruteiras de várias espécies, com realce para a aplicação dos diversos processos de enxertias.
Após a aposentação: Colaborou com a CAP na preparação e gestão do Programa Quadro da Formação Profissional Agrária do 3.o Quadro Comunitário de Apoio. Foi colaborador da empresa Proficentro, de Lisboa no âmbito da Formação Profissional Agrária e participou, posteriormente, na realização dos cursos de enxertias para amadores no Jardim Botânico da Ajuda em Lisboa.

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