O Capital Intelectual existiu sempre nas empresas, mas só agora se vê a sua importância enquanto criador de valor, visto que através dele é possível alcançar vantagens competitivas.
Os activos físicos e financeiros não têm capacidade de gerar vantagens competitivas sustentáveis no tempo; sem dúvida, são outros activos, de carácter intangível, que trazem verdadeiro valor.
Quando falamos de ativos intangíveis, referimo-nos a uma série de recursos num sentido amplo, e não na sua interpretação clássica, que apenas inclui recursos tangíveis - que são propriedade da organização, mas que não surgem refletidos na contabilidade da mesma. Nesta categoria enquadram-se, por exemplo, a capacidade de trabalhar em grupo, isto é, os processos ou rotinas organizativas.
"Para um mercado cada vez mais exigente as empresas têm de assumir uma postura mais adaptada às circunstâncias em que a sua actividade se desenvolver. As empresas têm de buscar valor.
Qual é hoje o valor das empresas? (...) a questão central que é abordada prende-se com a determinação do valor real de uma empresa (...) aquilo em que o presente livro aposta são as metodologias para avaliar os factores intangíveis, as fontes de valor real positivo, saber distingui-las, reter as que podem ser determinantes para o cálculo dos desvios positivos de valor".
In prefácio por Engº Braga da Cruz (presidente do OMIP).
Trata-se de um trabalho bem fundamentado, com inúmeras referências bibliográficas, úteis para quem queira aprofundar o tema desenvolvido.