EDIFÍCIOS EM ALTURA, como o próprio nome indica, dedica-se à análise da construção em altura. Justifica o aparecimento e a propagação de arranha-céus por motivos racionais de natureza urbana, sobretudo económicos e demográficos, explicando depois as formas, as estruturas e as tecnologias de que os edifícios se foram apropriando para responder às mudanças destas variáveis. Demonstra que a construção em altura não é um acto de exaltação do ego, embora seja estimulante e arrojada, mas que radica essencialmente na intensificação do uso de um solo de valores económicos elevados, onde a localização e a centralidade determinam a forma. Olhando o Futuro, consideram-se as utopias de torres de uma milha de altura, propondo um urbanismo vertical mais concentrado e menos poluente. Cidades verticais que sobrepõem malhas urbanas convencionais. Os edifícios em altura são o resultado de uma complexa equação cultural, tecnológica, económica e arquitectónica. A sua forma é a síntese que, a cada momento, os seus autores fazem de todas estas condicionantes. A Forma é o território dessa síntese. É a materialização do possível.
1 - Introdução
2 - A forma segue a função
3 - A forma segue a finança
4 - A forma segue o ambiente
5 - A forma segue a estrutura
6 - Segurança
7 - Casos de estudo
8 - Utopias
9 - Conclusões
10 - Bibliografia
José Romano