Os líderes nascem ou aprendem a ser líderes? A liderança é uma arte ou ciência? O líder faz a situação ou a situação faz o líder? Existem diferenças entre líderes e gestores? A inteligência emocional contribui para a eficácia do líder? O desaparecimento do líder favorece a sua imagem ou permanece inalterada? A produção de literatura sobre estes dilemas tem sido extensa, muito embora os resultados obtidos pareçam, numa primeira observação, não responder, de forma objectiva, a todas as questões de investigação na liderança. Surge a percepção de uma tendência para tentar reinventar a roda, quando na realidade apenas se desenvolvem réplicas da existente.
Paulo Lourenço Afonso
Oficial da Marinha Portuguesa e Mestre em Comportamento Organizacional pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA).
Atualmente é professor de Comportamento Organizacional e Liderança, e responsável pelo Departamento de Formação em Comportamento Organizacional da Escola de Fuzileiros — Marinha.
O seu trabalho de investigação reparte-se pelas áreas da Eficácia da Liderança (Unidades Militares em ambientes dinâmicos; Equipas de Avaliação) e Competências de Liderança (Modelos de Competências em Ambientes Multiculturais).