Sabemos que quando viajamos estamos mais disponíveis e concentrados para observarmos o que nos rodeia. Se transportarmos um caderno, um riscador e algumas aguarelas, podemos registar por desenho e/ou escrita, às vezes em difíceis circunstâncias, o que nos vai acontecendo. Uns são feitos rapidamente e outros são mais elaborados. Mas todos são fruto de um tempo de observação que nos marca a memória de uma maneira indelével. Os autores, portugueses e espanhóis (dois são franceses que vivem em Espanha), que colaboram neste livro, são um bom exemplo deste género de registo. Cada autor conta-nos uma viagem por meio de desenhos do seu caderno, o Diário de Viagem, e um pequeno texto. São 30 viagens contadas por desenhadores-viajantes. ____ Sabemos que cuando viajamos estamos más disponibles y concentrados para observar lo que está a nuestro alrededor. Si llevamos un cuaderno, material de dibujo y algunas acuarelas, podemos registrar dibujando y/o escribiendo, a veces en circunstancias difíciles, lo que nos va pasando. Algunos están hechos rápidamente y otros son más elaborados. Sin embargo, todos son fruto de un tiempo de observación que nos marca la memoria de una manera indeleble. Los autores, portugueses y espafioles (dos son franceses que viven en Espafia), que colaboran en este libra son un buen ejemplo de este tipo de registro. Cada autor nos cuenta un viaje a través de los dibujos de su cuaderno, el Diario de Viaje, y de un pequeno texto. São 30 viajes contados por cuadernistas-viajeros.
Eduardo Salavisa
Nasceu em Lisboa, onde vive e trabalha. Interessa-se pelo desenho em cadernos feitos tanto em viagem como no quotidiano.
Gosta de viagens longas, sem itinerário marcado, de preferência pelo Sul e a desenhar obsessivamente.
Já fez algumas.