A evolução da economia portuguesa, do início da década de 60 até finais da década de 90, é aqui abordada em função dos processos de integração económica na Europa, que têm constituído uma das principais fontes de estímulo às mudanças institucionais e estruturais internas. São caracterizadas, em primeiro lugar, as principais tendências da política económica portuguesa e as particularidades dos processos de industrialização e de "terciarização" observados ao longo das quatro últimas décadas. O problema, inevitável e fundamental, da reformulação de objectivos e instrumentos de política económica na sequência da integração económica europeia, é analisado com base na evolução da política industrial portuguesa, do Estado Novo ao Mercado Único Europeu.