O livro documenta claramente que a gestão do clima organizacional numa complexa organização de saúde que vivia (e vive) um processo de mudança complexo e não linear, constitui uma ferramenta para monitorizar os comportamentos humanos e para, através da adopção de um adequado processo de comunicação: • Obter o maior envolvimento dos profissionais no seu ambiente de trabalho e no processo; • Colher com oportunidade a percepção dos profissionais sobre o clima organizacional e a preensão pelos gestores de informação relevante; • Conseguir essa colheita de modo transversal numa organização multicêntrica e com características muito específicas e de natureza complexa; • Alimentar com rigor a pro-atividade da gestão do Centro Hospitalar prevenindo tanto quanto possível a eclosão de situações críticas ou de confronto que tendem a influenciar negativamente, qualquer processo muito dinâmico (como este) de mudança. Como a Introdução tão bem explicita, foi um processo bem estruturado que se acompanha facilmente até à discussão final dos resultados e ás recomendações finais. Recomendações que são pertinentes e preciosas, mesmo que não atravessássemos, sobretudo na saúde, períodos de generalizadas dificuldades que ameaçam o clima organizacional.
Luís Morais