Nos contextos de complexidade crescente que se fazem sentir quer em cada área de conhecimento, quer nas relações que estas estabelecem entre si, quer nas questões que se nos colocam a nível global, como poderia uma mudança de paradigma — da abordagem disciplinar para a integração interdisciplinar — assistir nos processos cognitivos e, em última análise, na produção de um entendimento mais profundo dessas questões? Mais especificamente, como se posicionam as diferentes áreas curriculares da academia relativamente à metodologia interdisciplinar? / Que vantagens e obstáculos identificam na interdisciplinaridade, tendo em conta que esta se distingue da multidisciplinaridade e da transdisciplinaridade pelo seu caráter de síntese? / O objetivo é abrir a universidade a um debate sobre a interdisciplinaridade como paradigma cognitivo e de produção de conhecimento. Os participantes são convidados a conversar sobre o que é a abordagem interdisciplinar, sobre a possibilidade de ela ser um modelo importante em várias áreas de investigação, e sobre a forma como ela já é, ou poderá ser, implementada na universidade portuguesa. / O programa é complementado por representações visuais e sonoras do tema “Complexidade”, incluindo a exposição (Des)hemisférios, com coordenação artística de Fernando José Pereira.
Maria de Fátima Marinho.
Maria Clara Paulino.