Plutarco (66 d. C.-120 d.C) é uma das figuras mais proeminentes da Antiguidade Clássica, e nomes como Shakespeare, Montaigne, Jean-Jacques Rousseau, entre outros, não ficaram imunes à influência do escritor e filósofo grego, cultor da virtude moral e da ética.Fiel ao seu estilo livre e espontâneo, nestes dois tratados Plutarco mistura toda a sua arte de um eloquente erudito e todo o seu génio humorista, ao integrar oportunamente episódios anedóticos, mitológicos e de discussão, apresentados segundo os princípios da elegância, do rigor e da boa educação.Assim, se, por um lado, em Como Distinguir Um Bajulador de Um Amigo o autor defende que os velhos hábitos de bajulação obrigam um homem honesto a ter uma postura prudente, nobre e vigilante em relação ao inimigo, por outro lado, em Como Tirar Partido dos Seus Inimigos, Plutarco defende exactamente que são esses inimigos que nos obrigam a permanecer num permanente estado de vigilância interior que nos indicarão o caminho para vencermos as adversidades e nos tornarmos melhores.Nestes dois tratados, Plutarco mostra ao Homem de Estado ou simplesmente ao Homem Comum a forma como um verdadeiro estratega pode, em circunstâncias adversas, usar em seu proveito e a seu favor as críticas, as difamações, as injúrias e as calúnias dos seus inimigos pessoais.
Plutarco (66 d. C.-120 d.C.)
É uma das figuras mais proeminentes da Antiguidade Clássica, e nomes como Shakespeare, Montaigne, Jean-Jacques Rousseau, entre outros, não ficaram imunes à influência do escritor e filósofo grego, cultor da virtude moral e da ética. Fiel ao seu estilo livre e espontâneo, nestes dois tratados Plutarco mistura toda a sua arte de um eloquente erudito e todo o seu génio humorista, ao integrar oportunamente episódios anedóticos, mitológicos e de discussão, apresentados segundo os princípios da elegância, do rigor e da boa educação.
Assim, se, por um lado, em Como Distinguir Um Bajulador de um Amigo o autor defende que os velhos hábitos de bajulação obrigam um homem honesto a ter uma postura prudente, nobre e vigilante em relação ao inimigo, por outro lado, em Como Tirar Partido dos Seus Inimigos, Plutarco defende exactamente que são esses inimigos que nos obrigam a permanecer num permanente estado de vigilância interior que nos indicarão o caminho para vencermos as adversidades e nos tornarmos melhores.
Nestes dois tratados, Plutarco mostra ao Homem de Estado ou simplesmente ao Homem Comum a forma como um verdadeiro estratega pode, em circunstâncias adversas, usar em seu proveito e a seu favor as críticas, as difamações, as injúrias e as calúnias dos seus inimigos pessoais.