Tem-se assistido a uma progressiva sofisticação do corpus normativo que regula o combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo e várias das matérias aqui implicadas suscitam questões jurídicas da maior complexidade doutrinária;nos telejornais e nas redes sociais, assuntos envolvendo casos de branqueamento são regularmente referidos, tornando o tema mais compreensível e próximo dos não especialistas. A Lei n.º 83/2017, de 18 de Agosto, inaugurou um vasto e ambicioso conjunto de diplomas, que estrutura a resposta jurídica nacional vigente na luta contra o BC/FT. Com aquela Lei e diversas outras fontes normativas, assistimos à maior mobilização de regras, meios e procedimentos — com direto impacto na atividade de autoridades, cidadãos, empresas, ordens profissionais, patrimónios e negócios — jamais vista no nosso ordenamento jurídico em matéria de combate àqueles fenómenos criminosos. Agora não pode haver a mais mínima dúvida: este assunto diz respeito a todos! Jorge Bacelar Gouveia Professor Catedrático da Universidade Nova de Lisboa e da Universidade Autónoma de Lisboa. Advogado, Jurisconsulto e Árbitro (Árbitro judicial nacional e internacional, Árbitro da jurisdição administrativa e fiscal, Árbitro do Conselho Económico e Social e Árbitro do Centro de Arbitragem Administrativa). Presidente do Conselho Fiscal da Ordem dos Advogados Portugueses. Júlio Elvas Pinheiro Advogado e Vogal do Conselho Superior da Ordem dos Advogados. Trabalha em Direito Bancário desde 1993, tendo passado pela banca de investimento e pelo Compliance Office.
Jorge Bacelar Gouveia
Doutor (1999) e Agregado (2007) em Direito Público pela Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, sendo Licenciado (1989) e Mestre (1993) em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
É Professor Catedrático da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa e da Universidade Autónoma de Lisboa, sendo naquela instituição ainda Presidente do CEDIS - Centro de Investigação e Desenvolvimento em Direito e Sociedade da FDUNL.
É Presidente do Instituto de Direito Público e do Instituto do Direito de Língua Portuguesa. É Jurisconsulto e Advogado, para além de ter sido Presidente do Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República Portuguesa, eleito pela Assembleia da República, e membro da Comissão da Liberdade Religiosa.
Foi Deputado à Assembleia da República na XI Legislatura (2009/2011). Tem diversificado os seus escritos por vários ramos do Direito, de entre eles se evidenciando - em mais de 150 títulos que já tem publicados, em Portugal e no estrangeiro - O Direito Constitucional, O Direito Administrativo, O Direito Internacional Público, O Direito Fiscal e O Direito Público Comparado.
Júlio Elvas Pinheiro
Advogado e Vogal do Conselho Superior da Ordem dos Advogados.
Trabalha em Direito Bancário desde 1993, tendo passado pela banca de investimento e pelo Compliance Office.