Este volume é composto por 22 capítulos que explicam a produção tradicional e de segunda geração de etanol, passando por produção microbiana de solventes, produção de ácidos orgânicos, polissacarídeos, oligossacarídeos, biossurfactantes, inoculantes agrícolas, enzimas diversas, bioinseticidas, microrganismos, poliésteres bacterianos e processos com células animais, desenvolvimento e produção de vacinas para uso humano, bioprocessos para obtenção de vitaminas, aplicações industriais de microalgas, biomineração, entre outros.
 
 Os assuntos foram tratados de modo didático, o que permite aos iniciantes e interessados em geral adquirirem conhecimento sobre as técnicas de fermentação e outros bioprocessos que não se enquadram na definição de fermentação com uma leitura agradável e acessível.
 
 Aos profissionais, estudantes e pesquisadores, os temas deste volume oferecem conhecimentos importantes que contribuem para a abertura de novas perspectivas de uso do potencial de microrganismos já conhecidos e novos para a obtenção econômica de produtos que não agridam o ambiente.
1. PRODUÇÃO DE ETANOL COM MATÉRIAS-PRIMAS SACARINAS
 1.1 Introdução
 1.2 Diferentes tipos de álcool produzidos no Brasil
 1.3 Vias de obtenção do etanol
 1.4 Matérias-primas para a produção de álcool
 1.5 Matérias-primas sacarinas
 1.6 Bioprocesso de obtenção do etanol
 1.7 Rendimento em álcool na fermentação alcoólica
 1.8 Preparação dos meios de fermentação
 1.9 Fermentação alcoólica
 1.10 Correção dos mostos
 1.11 Preparo do inóculo
 1.12 Prática da fermentação alcoólica
 1.13 Verificação prática da pureza do processo microbiano
 1.14 Sistemas de fermentação
 1.15 Fermentação alcoólica contínua
 1.16 Salas de fermentação
 1.17 Recipientes de fermentação
 1.18 Destilação
 1.19 Retificação
 1.20 Prática da retificação industrial
 1.21 Desidratação do etanol
 1.22 Processo de desidratação por meio de peneiras moleculares
 1.23 Regeneração das peneiras moleculares
 1.24 Consumos na desidratação
 1.25 Desidratação de etanol com membranas
 1.26 Subprodutos das destilarias de álcool
 Referências
 
 2. ÁLCOOL DE MATÉRIAS-PRIMAS AMILÁCEAS
 2.1 Introdução
 2.2 Produção do etanol com matérias amiláceas
 2.3 Fermentação do mosto sacarificado
 2.4 Rendimento em álcool na fermentação alcoólica
 2.5 Fabricação de álcool com milho
 2.6 Milho
 2.7 Abastecimento da indústria
 2.8 Fabricação de álcool com mandioca
 2.9 Mandioca
 2.10 Raspas de mandioca
 2.11 Propriedades físico-químicas da fécula
 2.12 Outras matérias-primas amiláceas
 2.13 Destilação
 Referências
 
 3. PRODUÇÃO DE ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO
 3.1 Introdução
 3.2 Biomassas lignocelulósicas e sua disponibilidade no Brasil
 3.3 Pré-tratamento
 3.4 Hidrólise enzimática
 3.5 Fermentação alcoólica de materiais lignocelulósicos
 3.6 Modos de operação para fermentação de materiais lignocelulósicos
 3.7 Estudos de caso
 3.8 Conclusões e perspectivas
 Referências
 
 4. PRODUÇÃO DE SOLVENTES
 4.1 Introdução
 4.2 Fermentação acetono-butanólica no Brasil
 4.3 Bioprocesso acetono-butanólico
 4.4 Fermentação butanol-isopropanol
 4.5 Fermentação acetona-etanol
 Referências5. PRODUÇÃO DE ÁCIDOS ORGÂNICOS
 5.1 Introdução geral e histórico
 5.2 Ácido cítrico
 5.3 Ácido lático
 5.4 Ácido acético
 5.5 Ácido itacônico
 5.6 Ácido glucônico
 5.7 Outros ácidos
 5.8 Sumário e perspectivas futuras
 Referências
 
 6. PRODUÇÃO DE POLISSACARÍDEOS
 6.1 Introdução
 6.2 Agentes de viscosidade
 6.3 Polissacarídeos gelificantes
 6.4 Polissacarídeos com aplicações específicas
 6.5 Pesquisa e desenvolvimento em polissacarídeos microbianos
 Referências
 
 7. PRODUÇÃO DE OLIGOSSACARÍDEOS
 7.1 Introdução
 7.2 Fruto-oligossacarídeos (FOS)
 7.3 Galacto-oligossacarídeos (GOS)
 7.4 Xilo-oligossacarídeos (XOS)
 7.5 Malto-oligossacarídeos e isomalto-oligossacarídeos
 7.6 Purificação de oligossacarídeos
 7.7 Efeitos benéficos dos oligossacarídeos
 Referências
 
 8. BIOSSURFACTANTES
 8.1 Introdução
 8.2 Definições
 8.3 Tipos
 8.4 Aplicações
 8.5 Produção
 8.6 Novas perspectivas
 Referências
 
 9. INOCULANTES AGRÍCOLAS
 9.1 Histórico
 9.2 Rizosfera
 9.3 Mecanismos biológicos e bioquímicos das rizobactérias promotoras de crescimento de plantas (RPCP)
 9.4 Bactérias fixadoras de nitrogênio atmosférico simbióticas com plantas
 9.5 Otimização da fertilização fosfatada pelo uso de bactérias mobilizadoras de fosfato
 9.6 Produção de auxinas por RPCP – Efeitos no crescimento de plantas
 9.7 O papel dos microrganismos na resistência ao estresse abiótico
 9.8 Controle biológico de doenças de plantas
 9.9 Fungos micorrízicos
 9.10 Produção de inoculantes e suas categorias
 Referências10. PURIFICAÇÃO DE ENZIMAS E PEPTÍDEOS ANTIMICROBIANOS: SUAS APLICAÇÕES
 10.1 Introdução
 10.2 Planejamento inicial do processo de purificação
 10.3 Enzimas e peptídeos antimicrobianos: aplicações
 10.4 Peptídeos bioativos: bacteriocinas
 10.5 Aplicação de bacteriocinas
 Referências
 
 11. PRODUÇÃO DE ENZIMAS MICROBIANAS
 11.1 Introdução
 11.2 Produção industrial de enzimas microbianas
 11.3 Usos e aplicações das enzimas microbianas
 11.4 Tendências e avanços na produção de enzimas
 Referências
 
 12. PRODUÇÃO DE ENZIMAS DE ORIGEM ANIMAL E VEGETAL
 12.1 Introdução
 12.2 Produção e purificação de enzimas
 12.3 Enzimas de interesse industrial
 12.4 Efeito indesejável de enzimas de origem vegetal e animal
 12.5 Processos de modificação em enzimas visando à melhoria do desempenho
 12.6 Conclusões
 Referências
 
 13. DESENVOLVIMENTO E PRODUÇÃO DE VACINAS PARA USO HUMANO
 13.1 Introdução
 13.2 Classificação de vacinas
 13.3 Características da produção de vacinas
 13.4 Principais vacinas comerciais
 13.5 Vacinas combinadas
 13.6 Tendências futuras na produção de vacinas
 13.7 Considerações finais
 Referências
 
 14. BIOPROCESSOS PARA OBTENÇÃO DE VITAMINAS
 14.1 Introdução
 14.2 Lista de vitaminas: nome comum e forma ativa
 14.3 Obtenção das vitaminas
 14.4 Perspectivas
 Referências
 
 15. APLICAÇÕES INDUSTRIAIS DE MICROALGAS
 15.1 Introdução
 15.2 Microalgas para aplicação industrial
 15.3 Condições de cultivo
 15.4 Bioatividade dos compostos extraídos de microalgas
 15.5 Aplicações industriais de microalgas
 15.6 Fotobiorrefinaria microalgal
 15.7 Considerações finais
 Referências
 
 16. MODIFICAÇÃO DE AMIDO POR FERMENTAÇÃO: POLVILHO AZEDO
 16.1 Introdução
 16.2 Polvilho azedo – Qualidade e legislação
 16.3 Matéria-prima – Amido
 16.4 Tecnologia para a produção de amido fermentado – Polvilho azedo
 16.5 Fermentação
 16.6 Secagem e tratamento com radiação ultravioleta
 16.7 Produção comercial de polvilho azedo na América Latina
 16.8 Produtos no Brasil
 16.9 Avaliando a qualidade do polvilho azedo por sua propriedade de expansão ao forno sem necessidade de agentes levedantes
 16.10 Análises utilizadas para padronização da qualidade e na pesquisa
 16.11 Considerações finais
 Referências
 
 17. BIOMINERAÇÃO
 17.1 Introdução
 17.2 Biolixiviação
 17.3 Bio-oxidação
 17.4 Microrganismos envolvidos na biomineração
 17.5 Mecanismos de biolixiviação
 17.6 Fatores que afetam a biomineração
 17.7 Desenvolvimento experimental da lixiviação bacteriana
 17.8 A bio-hidrometalurgia no Brasil
 Referências
 
 18. APLICAÇÕES DA BIOTECNOLOGIA NA PRODUÇÃO DE CELULOSE E PAPEL
 18.1 Introdução
 18.2 Madeira: composição química e ultraestrutura
 18.3 Biodegradação da madeira e seus componentes
 18.4 Processamento da madeira na indústria de celulose e papel
 18.5 Aplicações da biotecnologia na indústria de celulose e papel
 Referências
 
 19. PRODUÇÃO DE BIOINSETICIDAS
 19.1 Introdução
 19.2 Produção comercial
 19.3 Processo fermentativo
 19.4 Separação das toxinas
 19.5 Bioensaio e formulação
 19.6 Comercialização e aplicação
 19.7 Principais avanços e limitações
 Referências
 
 20. PRODUÇÃO DE MICRORGANISMOS
 20.1 Introdução e breve histórico
 20.2 Princípios do crescimento microbiano
 20.3 Produção de microrganismos e substratos usados
 20.4 Casos de produção de microrganismos
 20.5 Microrganismos visando a outros produtos
 Referências
 
 21. PRODUÇÃO DE POLIÉSTERES BACTERIANOS
 21.1 Introdução
 21.2 Poli-hidroxialcanoatos (PHA)
 21.3 Metabolismo de PHA
 21.4 Produção de PHA
 21.5 Extração/purificação de PHA
 21.6 Aplicações de PHA
 21.7 Perspectivas futuras para PHA
 Referências
 
 22. PROCESSOS COM CÉLULAS ANIMAIS
 22.1 Introdução
 22.2 Células animais
 22.3 Meios de cultura
 22.4 Catabolismo celular
 22.5 Sistemas de cultivo
 22.6 Modos de operação
 22.7 Principais bioprodutos
 Referências
 
 SOBRE OS AUTORES
Urgel de Almeida Lima