O design brasileiro, após décadas de mimetismo de modelos provenientes do exterior, começa a se tornar mais expressivo, se renova como conceito e estética, repensa o seu destino e toma o seu próprio caminho. Isso acontece justamente entre a crise do moderno, a causa pós-moderna e a iminência da globalização. Desta vez, o design brasileiro decodifica e insere, sem mais baixa estima, a riqueza e a exuberância da multiculturalidade, heterogeneidade e mestiçagem do país na sua cultura material e na produção industrial local.
Apresentação
Introdução
Prefácio
Design e mimese no Brasil 1950 - 1960
a instituição do design no Brasil e a influência européia
a mimese como modelo no Brasil
o racionalismo no design brasileiro
do artesanato à indústria
Um novo país industrializado - NPI 1960 - 1970
o papel dos militantes e das multinacionais
industrialização e modernidade
o design no contexto de uma industrialização forçada
A caminho das teorias 1970-1980
teoria da tecnologia alternativa
teoria da dependência
A caminho de um design múltiplo 1980-1990
a caminho de um pensamento plural
o design no contexto de uma cultura heterogênea
multiculturalismo como aspecto local
mestiçagem e design brasileiro
A caminho da globalização de fato 1990-2000
a globalização como processo histórico
a relação local-global
a globalização e o Brasil
o impacto e mutação local
os números das perdas no Brasil
Conlusão
o laboratório Brasil e o novo design
Dijon De Moraes
Dijon De Moraes é designer, escritor, conferencista e professor.
Ph.D em Design pelo Politecnico di Milano, Itália. Pelo conjunto de sua obra prática e teórica, obteve reconhecimento no Brasil e no exterior. É autor dos premiados livros Limites do design e Análise do design brasileiro, entre outros. É professor titular e atual reitor da Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG. Também é coordenador do Centro de Estudos Teoria, Cultura e Pesquisa em Design e editor dos Cadernos de Estudos Avançados em Design na mesma instituição.