Uma incrível viagem à história do futebol jovem em Portugal.
Passaram 80 anos desde a primeira final de sempre das camadas jovens em Portugal: um jogo entre Sporting e Académica. Desde então, nomes como o de Pauleta, que marcou no 10-1, entre Porto e Santa Clara, nas Antas, ou o de Bandeirinha, campeão em Mundial de 86 (sem nunca chegar a representar a selecção), saltam à vista. Ou, no caso dos treinadores: Eusébio foi campeão nacional de juvenis em 83; Manuel Machado desfeiteou craques como Figo, ou Porfírio, numa final de campeonato resolvida a penaltis, entre o Sporting e o Vitória SC; Aurélio, o olheiro que todo o mundo reconhece, foi campeão de juvenis pelo Sporting; Manuel Queiróz foi tricampeão pelo Boavista; António Feliciano, uma das famosas Torres de Belém dos anos 40/50, alargou essa marca para seis, ao serviço do Porto; pelo meio, o Benfica contou com o argentino José Valdivieso, pentacampeão em seis anos. E o que dizer da epopeia do Sporting de Aurélio Pereira (novamente ele) em 2006? Campeão em toda a linha, entre juniores, juvenis e iniciados.
Rui Miguel Tovar
Nasceu a 16 de fevereiro de 1977, filho de um lourinhanense e de uma lisboeta. Fez-se jornalista em 1995, no Dia de Todos os Santos (não há coincidências, só boas vibrações). Entrou no Record, graças ao diretor Rui Cartaxana. Em janeiro de 2009, transferiu-se para o generalista i e por lá se manteve até dezembro 2015, altura em que se fez ao piso do mundo do freelance. Atualmente, tem uma presença semanal no programa Grandiosa Enciclopédia do Ludopédio, da RTP.