Esta obra oferece a estudantes e projetistas de engenharia e arquitetura uma orientação inicial para o uso da protensão do concreto em seus estudos e projetos.
A técnica de cálculo apresentada é a protensão parcial, um caminho coerente e objetivo para a consideração da força de protensão e das suas consequências em vigas de concreto. A lógica das equações de cálculo aqui apresentadas possibilita ao projetista fazer o balanceamento das solicitações internas de uma peça com mais ou menos protensão, a sua escolha, permitindo o equilíbrio perfeito de uma peça com a interação segura entre suas armaduras passivas e ativas.
Além disso, o livro traz uma introdução sobre a conceituação de protensão e a sua relevância em projetos arquitetônicos, mostrando aspectos importantes que podem influenciar as decisões arquitetônicas, como a diferença entre concreto armado e protendido, a influência de diferentes seções transversais na rigidez de uma peça, o comportamento interno dos esforços em peças com ou sem balanços e a análise de construções existentes que usam a protensão no seu equilíbrio estrutural.
INTRODUÇÃO
1. Estrutura x arquitetura
2. Materiais empregados no concreto protendido
3. Grau de protensão
4. Embasamento teórico
5. Perdas da força de protensão pós-tensão
6. Cálculo da força de protensão
7. Desenvolvimento dos cabos
8. Cálculo dos alongamentos da armadura ativa
9. Vigas protendidas hiperestáticas
10. Exemplo de cálculo: viga protendida
ANEXO
Tabelas de fios e cordoalhas para concreto protendido
Fios para Protensão Estabilizados (RB)
Cordoalhas de 3 e 7 Fios Estabilizadas (RB)
Cordoalhas de 7 Fios Engraxadas e Plastificadas
Cordoalhas especiais para pontes estaiadas
REFERÊNCIAS
Normas e catálogos técnicos
SOBRE O AUTOR
Manfred Theodor Schmid
Engenheiro civil graduado em 1957 pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). De 1958 a 1962, estudou engenharia estrutural em Stuttgart (Alemanha), onde foi aluno do professor Fritz Leonhardt. Desde então, sua atuação é voltada às estruturas de concreto protendido. Atuou como diretor da empresa Engenharia Brasileira de Protensão (EBP), na década de 1960, foi responsável pela vinda da empresa suíça VSL para o Brasil, na década de 1970, e atualmente dirige a empresa M. Schmid Engenharia Estrutural. Foi professor nos cursos de Engenharia Civil e Engenharia Florestal durante trinta anos na UFPR e na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Em parceria com outros importantes engenheiros e construtoras, atuou em diversas obras e projetos de grande destaque no país.