Esta coleção de ensaios propõe uma reflexão sobre os conceitos que alicerçaram tanto a evolução quanto a crise da arquitetura moderna. Por meio de nove textos, Josep Maria Montaner aborda alguns pontos-chave do movimento moderno - como o racionalismo, a atitude de ruptura e a vontade de expressividade - para destacar como foram superadas as insuficiências da modernidade, especialmente nos países nórdicos, na Europa mediterrânea, na América Latina e em outros contextos periféricos.
Este livro, um dos principais clássicos teóricos para entender o movimento moderno na arquitetura, traz esta nova edição cuidadosamente revisada e atualizada, incorporando, além disso, uma nova introdução e um texto inédito que aborda os problemas de conservação do patrimônio arquitetônico moderno.
Josep Maria Montaner (1954) é doutor em arquitetura e catedrático do Departamento de Composição da Escola Tècnica Superior d’Arquitectura de Barcelona (ETSAB-UPC), onde tem codirigido o programa de mestrado Laboratório da Moradia do Século XXI. Montaner já foi professor convidado em diversas universidades da Europa, América e Ásia e é autor de inúmeros artigos e publicações, entre os quais se destacam Sistemas arquitetônicos contemporâneos (2015), A modernidade superada (2011), Arquitetura e política (2014, com Zaida Muxí), Arquitetura e crítica (2014), Del diagrama a las experiencias, hacia una arquitectura de la acción (2014) e A condição contemporânea da arquitetura (2015), todos publicados pela Gustavo Gili. Colaborador habitual de revistas de arquitetura e dos jornais espanhóis El País e La Vanguardia, em junho de 2015 foi nomeado conselheiro de habitação e do distrito de Sant Martí na Prefeitura de Barcelona.