«Sem uma língua, não se fala. Aliás, como se sabe, a língua fala-nos na medida em que proporciona instrumentos de comunicação sem os quais a própria formulação dos pensamentos estaria impedida.»
Partindo desta premissa e do facto de, ao longo dos séculos, apenas uma única língua ter sido codificada - a do classicismo - Bruno Zevi alerta para o facto de em breve podermos deixar de falar arquitectura estagnando na linguagem do passado.
Daí a necessidade imperiosa de criar um código moderno que dê origem a uma nova língua que permita falar arquitectura em vez de falar de arquitectura.
BRUNO ZEVI nasceu em Roma em 1918 e faleceu em 2000. Graduou-se em Arquitectura pela Graduate School of Design da Universidade de Harvard, presidida por Walter Gropius. Dirigiu diversas revistas, nos Estados Unidos e em Itália. Em 1951 recebe o prémio Ulisse-Cortina de crítica de arte. Professor ordinário de História da Arquitectura e director do Instituto de Crítica Operativa da Universidade de Roma, membro honorário do Royal Institute of British Architects, foi laureado Honoris Causa pela Universidade de Buenos Aires e vice-presidente do Istituto Nazionale di Architettura.