O Capital Intelectual já não é um novo agente da dinâmica social e empresarial, embora ainda haja quem o ignore ou secundarize e continue a dar mais importância ao capital estrutural, e económico. Olhemos a laranja e não apenas os seus gomos, pois o todo vale incomparavelmente mais que as partes separadas. Que estratégias devemos seguir para o incremento do Capital Intelectual? Como engravidar as boas práticas de uma empresa? Como criar vantagens competitivas, eliminar barreiras horizontais e verticais, criar, adquirir e transferir valor-conhecimento? Como utilizar o Capital Intelectual com utilidade? São perguntas que no decurso do texto encontram sólidas respostas! É preciso medir e gerir, com modelos já existentes ou criando o seu próprio modelo de gestão e medição; em ambas as situações é essencial interiorizar o conteúdo deste livro que nos transporta numa viagem pela firmeza do intangível, percebendo que a abstração do mundo actual nos impõe o cruzamento daquilo que ontem era impensável relacionar. Hoje, nada é impensável. Devemos aceitar as novas dimensões do trabalho e se, frequentemente, sentimos que vivemos e agimos sob uma espécie de ciência do oculto, do invisível, do intangível, será no processo de adaptação que garantimos a capacidade de desvendar o oculto, de ver o invisível e de alcançar o intangível.
Ilídio Tomás Lopes
Atualmente professor do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa e membro associado da Business Research Unit (BRU-IUL) da mesma instituição. É ainda docente do Mestrado Executivo em Gestão Empresarial e do Mestrado Executivo em Contabilidade e Fiscalidade, ambos do INDEG-IUL, e da Pós-Graduação em Economia e Regulação de Instituições Financeiras do IPPS-IUL. Exerce também o cargo de Diretor do AUDAX-ISCTE e integra o Conselho Fiscal de uma instituição bancária. Doutor em Gestão de Empresas, Especialidade em Contabilidade (Universidade de Coimbra, 2009), Mestre em Estatística e Gestão da Informação (ISEGI, Universidade Nova de Lisboa, 2001) e Licenciado em Organização e Gestão de Empresas (ISEG, Universidade de Lisboa, 1990).