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A Fiscalidade Como Instrumento de Recuperação Económica

ISBN: 9789727884018

Autor: Coordenação: Sónia Monteiro, Suzana Costa e Liliana Pereira

Editora: VIDA ECONÓMICA

Número de Páginas: 496

Idioma: Português

Data Edição: 2011

18,00 €20,00 €
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Uma obra que vai promover o debate e reflexão do papel da Fiscalidade e da Justiça Tributária como instrumentos de política económico-social e o seu papel num contexto de crise económica, assim como apresentar e discutir as medidas fiscais adoptadas em Portugal.
O livro contém artigos especializados sobre “a fiscalidade como instrumento de recuperação económica”, incluindo as comunicações apresentadas na 1ª Conferência Internacional de Fiscalidade da ESG/IPCA, assim como as de outros especialistas convidados.
Uma obra que vai promover o debate e reflexão do papel da Fiscalidade e da Justiça Tributária como instrumentos de política económico-social e o seu papel num contexto de crise económica, assim como apresentar e discutir as medidas fiscais adoptadas em Portugal e noutros Estados membros da UE para responder à crise e promover a recuperação económica.

Com prefácio do Prof. Rui Morais

Público alvo: advogados, TOC, ROC, economistas, técnicos da Administração Tributária, académicos (professores, investigadores e estudantes) e outros profissionais ligados à Fiscalidade e ao Direito Tributário, nacionais e estrangeiros.

Entre outros a obra inclui os seguintes temas:
Respostas fiscais à crise no espaço europeu
- Política fiscal em tempo de recessão
- Breves notas sobre o planeamento fiscal, as suas fronteiras e as medidas antiabuso
- A importância do código contributivo como instrumento de recuperação económica
- O sistema de inventário permanente (poc vs. SNC e CIRC)
- A crise económica e o regime fiscal do centro internacional de negócios da madeira
- El sistema tributario español ante la crisis inmobiliara
- As (novas) contra-ordenações contabilísticas e as garantias das entidades sujeitas ao SNC
Impacto das ‘reformas’ na recuperação económica
- O modelo de governação das sociedades e a fiscalidade
PREFÁCIO (Prof. Rui Morais)

RESPOSTAS FISCAIS À CRISE NO ESPAÇO EUROPEU

A CRISE FINANCEIRA E A RESPOSTA DA UNIÃO EUROPEIA: QUE PAPEL PARA A FISCALIDADE?
António Carlos dos Santos

POLÍTICA FISCAL EM TEMPO DE RECESSÃO
Carlos Baptista Lobo

I. Introdução
II. As estratégias de política fi scal 2008-2009III. Os estabilizadores automáticos


OS BENEFÍCIOS FISCAIS E O REGIME COMUNITÁRIO DOS AUXÍLIOS DE ESTADO
Liliana Pereira

1. A União Europeia e Os Auxílios Concedidos pelos Estados-Membros: Enquadramento e Conceptualização
1.1. Enquadramento
1.2. Conceptualização
2. A União Europeia e Os Auxílios Concedidos pelos Estados-Membros: Fundamentação e Regulamentação
2.1. Fundamentação
2.2. Regulamentação
3. Os Auxílios Concedidos pelo Estado Português sob a Forma de Incentivos e Benefícios Fiscais: Conceptualização e Regulamentação
3.1. Conceptualização
3.2. Regulamentação

OS BENEFÍCIOS FISCAIS E O REGIME COMUNITÁRIO DOS AUXÍLIOS DE ESTADO
Liliana Pereira

I. Introdução
II. Dos benefícios fiscais, em geral
1. Conceito
2. Distinção de Figuras afins
3. Os benefícios fiscais enquanto despesas fiscais
III. O regime comunitário dos auxílios de estado e as suas implicações nos benefícios fiscais
1. Enquadramento
2. O Princípio da proibição geral dos auxílios de Estado na UE
IV. Conclusão

A CRISE ECONÓMICA E O REGIME FISCAL DO CENTRO INTERNACIONAL DE NEGÓCIOS DA MADEIRA
Clotilde Celorico Palma

1. Nota Introdutória
2. Caracterização do regime fiscal do CINM
2.1 Um regime de auxílios de Estado
2.2 Um regime de tributação privilegiada
2.3 Principais características dos regimes existentes
3. Problemas recentes do CINM
3.1 A nível internacional
3.2 A nível interno
4. O contributo do CINM para o desenvolvimento regional – principais dados económicos
5. A urgente necessidade de alteração do regime
6. Conclusões Índice 11

LES MESURES FISCALES ANTI-CRISE ET LES AIDES AUX BANQUES EN BELGIQUE
Jacques Malherbe

1. Loi relative à la continuité des entreprises
2. Droits de succession
3. Lutte contre la fraude et l’évasion
4. Mesures en matière de TVA
5. Mesures incitatives de la relance économique en matière d’impôts directs Section:1. Déductions de charges Section; 2. Reports de paiements et extensions de droits
6. Mesures limitatives en matière d’impôts directs

7. Mesures régionales en matière d’impôts directs

8. Aides financières de l’Etat aux banques

9. Taxe nucléraire Conclusion

MEDIDAS FISCALES PARA HACER FRENTE A LA CRISIS ECONÓMICA EN ESPAÑA

César García Novoa

I. Introducción
II. Medidas destinadas a fomentar la creación y el mantenimiento del empleo
III. La futura Ley de Economía Sostenible
III.1. El concepto de Economía Sostenible

IV. Las medidas de incentivos a las inversiones tecnológicas y de fomento de las energías renovables

V. Valoración del beneficio fiscal en el contexto de medidas fiscales para salir de la crisis

VI. Medidas tendentes a minorar los incentivos a la construcción y a la adquisición de viviendas

VII. Medidas relativas al IVA

VIII. Medidas destinadas a la lucha contra la morosidad
VIII.1. Concepto de morosidad y formas de afrontarla según el ordenamiento jurídico vigente
VIII.2. La Ley de lucha contra la morosidad en las operaciones comerciales. Logros e insufi ciencias
VIII.3. Efectos previstos en la Ley para el incumplimiento de la obligación de pagar en plazo IX. Medidas fi scales contra la morosidad.
Especial referencia a las normas relativas al IVA.

EL DERECHO FINANCIERO Y TRIBUTARIO EN LOS UMBRALES DEL SIGLO XXI: LAS MEDIDAS DE APOYO A LAS EMPRESAS ADOPTADAS EN ESPAÑA ANTE LA CRISIS ECONÓMICA
Jaime Aneiros Pereira

1. Introducción
2. La tipología de medidas adoptadas para reactivar la economía
2.1 Los principales cambios en la regulación como medida de apoyo a la economía
2.2. Iniciativas en materia fi nanciera
2.3 La respuesta fiscal de los países de la Unión Europea3. El sistema tributario español ante la crisis económica
3.2 Los incentivos fi scales condicionados en los
impuestos que gravan el benefi cio empresarial
4. Los incentivos para el cambio de modelo productivo: los benefi cios fiscales para las actividades de I+D+i
4.1 La reducción del rendimiento por obtención de ingresos procedentes de la propiedad industrial
4.2 Las deducciones en la cuota del Impuesto sobre Sociedades.
5. Medidas tributarias para facilitar la liquidez de las empresas
5.1 El uso del criterio de caja
5.2 La deducibilidad de los impagados
5.3 Los pagos fraccionados sobre el beneficio del periodo.
5.4 La reducción del plazo para modifi car la base imponible del IVA en los supuestos de impago
5.5 El sistema de devolución mensual en el IVA
5.6 El aplazamiento y fraccionamiento de las deudas tributarias
6. Conclusiones

EL SISTEMA TRIBUTARIO ESPAÑOL ANTE LA CRISIS INMOBILIARA
Carmen Ruiz

I. Introducción
II. La fi nalidad extrafi scal de los tributos
III. Deducción de vivienda en el Impuesto sobre la Renta de las Personas Físicas
IV. El IVA en la rehabilitación de viviendas
V. El tratamiento en el IVA de los empresarios dedicados a la rehabilitación de edificios y viviendas
VI. Conclusiones Bibliografía

LA FISCALIDAD Y LA SOCIEDAD DEL CONOCIMIENTO COMO VÍA DE SALIDA DE LA CRISIS: TRIBUTACIÓN DE LA TRANSFERENCIA DE TECNOLOGÍA
Soraya Rodríguez Losada

1. Introducción
2. Régimen jurídico-tributario de la transferencia de tecnología
2.1. Transferencia de conocimientos patentados: patentes y modelos de utilidad
2.2. Transferencia de conocimientos no patentados: know-how
2.3. Prestaciones de asistencia técnica
2.4. Contribuciones a gastos de I+3. La sociedad del conocimiento como vía de salida de la crisis

AS (NOVAS) CONTRA-ORDENAÇÕES CONTABILÍSTICAS E AS GARANTIAS DAS ENTIDADES SUJEITAS AO SNC
Suzana Fernandes da Costa

1. Introdução
2. As novas contra-ordenações contabilísticas
2.1. Art.º 14.º, n.º 1 do DL n.º 158/2009
2. 2. Art.º 14.º, n.º 2 do DL n.º 158/2009
2.3. Art.º 14.º, 3 do DL n.º 158/2009
3. Contra-ordenações contabilísticas e garantias das entidades sujeitas ao SNC
3.1. Questões procedimentais
3.2. O concurso com as contra-ordenações tributárias
Conclusões
Bibliografia

BREVES NOTAS SOBRE O PLANEAMENTO FISCAL, AS SUAS FRONTEIRAS E AS MEDIDAS ANTIABUSO
Patrícia Anjos Azevedo

1. Introdução
2 . Planeamento fi scal
2.1. Questões preliminares
2.2. Planeamento fi scal legítimo
2.3. Planeamento fi scal abusivo, agressivo, excessivo ou elisão fiscal
2.4. Planeamento fi scal ilícito (fraude/evasão fi scal)
3. Medidas antiabuso
3.1. Generalidades
3.2. Cláusula geral antiabuso
3.3. Análise de algumas cláusulas específi cas antiabuso
3.4. Reflexos, nomeadamente na jurisprudência do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias (TJCE)
4. Conclusões
Bibliografia

A DESIGNADA «RESPONSABILIDADE DAS PESSOAS COLECTIVAS E EQUIPARADAS» NO CONTEXTO DO PRESENTE ORDENAMENTO JURÍDICO LUSO E DO «REGIME GERAL DAS INFRACÇÕES TRIBUTÁRIAS»
Gonçalo S. de Melo Bandeira

1. Introdução
1.1. As «organizações» e o cometimento de infracções
1.2. A relação entre os presentes art. 7.º do RGIT e art. 11.º do CP
2. O art. 7.º do RGIT: para uma primeira análise sintética
2.1. O art. 7.º do RGIT: para uma segunda análise sintética
2.2. Os requisitos da responsabilidade das «organizações» delimitados pelo art. 7.º, n.º 1 e n.º 2, do RGIT
2.3. A infracção deverá ser praticada por um órgão ou representante da «organização»
2.4. A infracção deverá ser praticada em nome e no interesse colectivo, rectius, no interesse da «organização»
2.5. O agente não pode praticar a infracção contra instruções ou ordens expressas de quem de direito
3. A designada «responsabilidade civil pelas multas e coimas»
4. Breves conclusões

A IMPORTÂNCIA DO CÓDIGO CONTRIBUTIVO COMO INSTRUMENTO DE RECUPERAÇÃO ECONÓMICA
Duarte Abrunhosa e Sousa

1. Introdução2. Código Contributivo e a convergência de legislação avulsa
3. Código Contributivo e as alterações mais relevantes
Bibliografia

IMPACTO DAS ‘REFORMAS’ NA RECUPERAÇÃO ECONÓMICA O IMPACTO DO REGIME JURÍDICO-FISCAL DA PROPRIEDADE INTELECTUAL NA ECONOMIA: BREVES CONSIDERAÇÕES NACIONAIS E DE DIREITO FISCAL COMPARADO
Glória teixeira • Teresa Antunes

1. A propriedade intelectual – história e funções
2. A propriedade intelectual no direito português – breve enquadramento
3. A função da propriedade industrial na recuperação económica e o seu reverso – a propriedade industrial como entrave ao desenvolvimento
4. O impacto dos impostos no desenvolvimento de um país: o caso da propriedade intelectual e industrial em Portugal
5. A perspectiva de direito fiscal comparado
Conclusões

O MODELO DE GOVERNAÇÃO DAS SOCIEDADES E A FISCALIDADE
Dino Almeida

1. Introdução
2. Os princípios básicos da governação das organizações –sociedades
3. Modelos de Corporate Governance
4. Mecanismos de redução do risco da corporate governance
5. O papel dos auditores externos
6. A Lei SARBANES-OXLEY (SOX)
7. CONCLUSÕES
Bibliografia
Bibliografia adicional
Outras publicações consultadas

O SISTEMA DE INVENTÁRIO PERMANENTE
(POC VS. SNC E CIRC)
Joaquim Fernando da Cunha Guimarães

Introdução
1. Algumas referências históricas
2. Definições de “inventário” e de “inventário permanente”
3. Breve análise complementar ao dl 44/99, de 12 de fevereiro
4. O “SIP” no SNC
5. Comparação do SIP (POC vs. SNC)
6. A aplicação prática do SIP
7. O “SIP” e a revisão/auditoria às contas
8. O “SIP” e os métodos indirectos
Conclusões

FISCALIDADE NO IMOBILIÁRIO: CONTRATO DE LOCAÇÃO FINANCEIRA IMOBILIÁRIA
Abílio Marques

1. Celebração do contrato
1.1. No âmbito do IMT
1.2. No âmbito do IVA
1.3. No imposto do selo
1.4. Na contabilidade e no IRC
2. Opção de compra no fi nal do contrato
2.1. No IMT
2.2. No IVA
3. Cedência da posição contratual do locatário
3.1. IMT
3.2. IVA
3.3. IRC
4. Aquisição do imóvel antes do final do contrato
5. Rescisão do contrato
5.1. IMT
5.2. IVA
5.3. IRC
6. Não opção de compra no fi nal do contrato
7. O Leaseback
7.1. No âmbito do IMT
7.2. No âmbito do IVA
7.3. No imposto do selo
7.4. Na Contabilidade e no IRC

O TRATAMENTO DOS IMPOSTOS DIFERIDOS NO ÂMBITO DO SNC
José de Campos Amorim

Introdução
1. Enquadramento do imposto diferido
2. Base tributável dos elementos do activo e do passivo por impostos diferidos
3. O reconhecimento de activos e passivos por impostos correntes
4. O reconhecimento de passivos e de activos por impostos diferidos
4.1. Diferenças temporárias, diferenças defi nitivas e diferenças tempestivas
4.2. Diferenças temporárias tributáveis
4.3. Diferenças temporárias dedutíveis
4.4. A contabilização dos efeitos dos impostos correntes e dos impostos diferidos
4.5. Compensação entre activos e passivos por impostos correntes e entre activos e passivos por impostos diferidos
5. O imposto diferido e a sua relação com os elementos do activo e do passivo
6. Reconhecimento de activos e passivos por impostos diferidos
6.1. Situações de activos por impostos diferidos
6.2. Situações de passivos por impostos diferidos
Conclusão

A ADOPÇÃO DO JUSTO VALOR NO SNC: BREVE REFLEXÃO FACE À CRISE FINANCEIRA
Sónia Maria da Silva Monteiro

INTRODUÇÃO
1. Breve caracterização do Sistema de Normalização Contabilística
2. O Justo valor como base de mensuração de alguns activos
2.1. Activos fixos tangíveis e activos intangíveis (NCRF 7 e NCRF 6)
2.2. Activos não correntes detidos como detidos para venda
2.3. Propriedades de investimento
2.4. Activos biológicos
2.5. Instrumentos financeiros /Investimentos financeiros
3. O Justo valor e crise nos mercados
Conclusão
Bibliografia


INTRODUÇÃO
Coordenação: Sónia Monteiro, Suzana Costa e Liliana Pereira.
Com contributos de: António Carlos dos Santos; Carlos Baptista Lobo; Liliana Pereira; Clotilde Celorico Palma; Jacques Malherbe; César García Novoa; Jaime Aneiros Pereira; Carmen Ruiz; Soraya Rodríguez Losada; Suzana Fernandes da Costa; Patrícia Anjos Azevedo; Gonçalo S. de Melo Bandeira; Duarte Abrunhosa e Sousa; Glória Teixeira; Teresa Antunes; Dino Almeida; Joaquim Fernando da Cunha Guimarães; Abílio Marques; José de Campos Amorim; Sónia Maria da Silva Monteiro.

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