Existem dois processos de funcionamento mental: o pensamento lógico – analítico – e o pensamento intuitivo – criativo. O primeiro aplica-se ao trabalho; o segundo emerge no repouso. [...] O pensamento intuitivo é, sobremaneira, o pensamento criativo – que explora novos territórios, descobrindo novas coisas e criando novas ideias. Não é a parte neurótica da mente que cria, mas a parte ousada – por muito que pese a alguns críticos e comentadores melancólicos. Não é a preguiça preguiçosa que advogamos, mas a preguiça para os valores instituídos, as regras feitas, o saber cozinhado; ou, invertendo o sentido, um ócio produtivo – produtor de novidade.António Coimbra de Matos, do «Pórtico». Esta obra dirige-se a pais, educadores, psicólogos, técnicos de saúde e público em geral.
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